História, trauma e pós-memória : as representações da Guerra de Biafra (1967-1970) em Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santana, Rafael Barbosa de Jesus
Orientador(a): Macedo, José Rivair
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234758
Resumo: Este trabalho analisa o romance Meio Sol Amarelo (2008), de Chimamanda Ngozi Adichie, buscando entendê-lo como uma representação histórica da Guerra de Biafra, conflito de secessão ocorrido entre 1967 e 1970 na recém independente Nigéria. A análise, de cunho metodológico qualitativo, está fundamentada na intersecção de três conceitos-chave: representação, trauma e pós-memória. A partir desses conceitos condutores é possível perceber a obra literária de Adichie como uma fonte histórica, ao mesmo tempo em que podemos interpretá-lo como um testemunho escrito sobre uma guerra que embora tenha terminado oficialmente, deixou marcas profundas na população nigeriana, em especial, no povo igbo. Desse modo, o presente trabalho objetiva identificar os meios pelos quais a supracitada autora representa uma sociedade nigeriana igbo do tempo presente traumatizada perante a Guerra de Biafra, analisando uma narrativa literária construída com sentidos socialmente compartilhados.