No nosso pescoço: As protagonistas de Chimamanda Ngozi Adichie em busca de uma subjetividade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30846 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.577 |
Resumo: | Nesta dissertação, analisamos os contos de Chimamanda Adichie “Réplica”, “No seu pescoço” e “A historiadora obstinada” do livro No seu pescoço, com foco em como as personagens femininas são afetadas pela vivência dos deslocamentos e constante ameaça de apagamento cultural inerente aos discursos que as constituem. Esta pesquisa se concentra nas experiências individuais das personagens femininas para compreender as especificidades de cada experiência e evitar essencialismos sobre a experiência das mulheres negras com diferentes tipos de deslocamentos. Assim, as personagens estão em constante busca por um entendimento de si mesmas, bem como estão inseridas em discursos carregados e embebidos de posições hegemônicas e subalternas. Nesse sentido, defendemos que as protagonistas constroem e desconstroem suas próprias subjetividades por meio da maternidade, do casamento e da amizade em um contexto diaspórico. Esses laços não são inerentemente bons ou ruins, mas em sociedades patriarcais e sexistas as personagens femininas precisam redefinir quem elas são em tais relacionamentos para lutar contra o silenciamento. As análises literárias baseiam-se nas teorizações da crítica feminista negra, da crítica literária feminista e dos estudos da diáspora. Concluímos que nos três contos, há um sentimento de esperança pela independência das mulheres quando elas moldam suas próprias subjetividades. Palavras-chave: Escrita de autoria feminina. Diáspora negra. Subjetividade. Relacionamentos. Chimamanda Adichie. No seu pescoço. |