Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Agostini, Elis Carlot |
Orientador(a): |
Bianchi, Márcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264015
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Resumo: |
Os Principais Assuntos de Auditoria (PAA) resumem os riscos mais significativos identificados pelos auditores no decorrer do trabalho e por meio deles, o auditor sinaliza ao mercado os temas relevantes do negócio, corroborando a Teoria da Sinalização. Já, os analistas, captam esses sinais e os aplicam em um modelo de previsão de futuro lucro por ação, levando em consideração outros fatores que também influenciam de forma relevante o comportamento das empresas ao longo da sua vida. Assim, o objetivo deste estudo é analisar o efeito moderador do ciclo de vida da firma na relação dos Principais Assuntos de Auditoria reportados no Relatório de Auditoria Independente, no período de 2016 a 2021, das empresas listadas na B3 – Brasil Bolsa Balcão e na Euronext Lisbon, com a previsão dos analistas financeiros. A pesquisa classifica-se como quantitativa, descritiva e documental e quanto a análise, de conteúdo e descritiva. Foram analisados 331 RAIs de companhias brasileiras e 37 portuguesas, não financeiras, sendo, em sua maioria, assuntos relacionados a contas contábeis e demonstrações financeiras e, na minoria, assuntos que tratam riscos em nível da entidade. Além de demonstrar que os PAA possuem valor informativo, o estudo comprovou a partir da utilização do ciclo de vida como efeito moderador, que as etapas influenciam na relação dos PAA com a previsão dos analistas e essa influência varia quando se analisa segregadamente o consenso, a acurácia e o erro da previsão de lucro por ação. Também se observou o comportamento dessa relação, na regressão geral (anual) e para os trimestres, demosntrando que os analistas, de modo geral, aperfeiçoaram seu modelo de previsão. Adicionalmente, verificou-se comportamento alterado da relação estudada quando a empresa progride ou regride de etapa e, que, se os analistas financeiros considerarem essas particularidades, as previsões de lucro por ação chegarão mais próximas dos resultados reais. Desta forma, este estudo evidencia que o RAI agregou valor informativo, com a inclusão dos PAA, que aliado às características de cada etapa do ciclo de vida, propicia melhora da qualidade das previsões de lucro por ação dos analistas financeiros. |