“O meu pouco, é muito aqui”! A educação física escolar na socioeducação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Müller, Karine de Almeida
Orientador(a): Bossle, Fabiano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/205198
Resumo: A presente pesquisa é o resultado de uma etnografia crítica que se propôs a compreender como a Educação Física escolar está posicionada, política e pedagogicamente, no contexto da Socioeducação, em duas escolas da Rede Estadual de Ensino do RS e localizadas na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (FASE/RS). Dessa forma, o problema de pesquisa que orientou o trabalho foi: Como a Educação Física Escolar está posicionada política e pedagogicamente na socioeducação em duas escolas da Rede Estadual de Ensino, localizadas na Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul (FASE/RS) na perspectiva de adolescentes e demais trabalhadores em educação? Como objetivos específicos, procurei descrever a função social do componente curricular EFI no contexto da Socioeducação; interpretar os aspectos simbólicos compartilhados pelos trabalhadores em educação e adolescentes, sobre o componente curricular EFI e identificar os aspectos particulares do processo de escolarização promovido na Socioeducação na cultura pesquisada. O trabalho de campo foi realizado durante os meses de fevereiro a dezembro de 2018, de modo que pude acompanhar a rotina de três professores de Educação Física das escolas inseridas na FASE, bem como dialogar com as direções das escolas e da Fundação, funcionários e demais trabalhadores em educação das comunidades escolares e socioeducativas envolvidas no cotidiano das duas escolas. Com base no referencial teórico construído e posicionado em Paulo Freire, nas informações coletadas através dos instrumentos como os diálogos, análise de documentos e das observações registradas em diário de campo, apresento a unidade temática intitulada “A EDUCAÇÃO FÍSICA MARGINAL(IZADA)” dividida em duas categorias “OPRESSÃO/DOMINAÇÃO” E “DESUMANIZAÇÃO”. A posição de marginalidade da EFI Escolar na socioeducação é construída por situações sociais que oprimem e dominam os corpos naquele contexto e também através de estruturas físicas e pedagógicas que estão longe de serem humanizadoras. É através dos elementos que emergiram do campo de pesquisa que as interpretações produzidas apontam para uma posição Marginal(izada) da Educação Física Escolar naquela cultura.