Estudo dos distúrbios oclusais em posição de intercuspidação máxima com papel articular e palpação dos músculos masseter superficial e temporal anterior numa amostra de portadores de cefaléia crônica do tipo migrânea e voluntários normais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Hüning, Sandra Vargas
Orientador(a): Chaves, Marcia Lorena Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/13353
Resumo: Objetivos: Avaliar a freqüência de DNO em pacientes portadores de migrânea e sujeitos normais através do método oclusal visual com papel carbono e palpação muscular nos músculos masseter superficial e temporal anterior, ambos em PIM. Estabelecer a correlação entre o momento de contração destes músculos com seus volumes finais de contração em PIM. Estabelecer correlação entre o método de palpação muscular e o de análise oclusal visual com carbono em PIM. 3. Delineamento: estudo transversal controlado 4. Desfecho (efeito clínico): distúrbio neuro-oclusal (DNO) 5. Fator em estudo: cefaléia crônica do tipo migrânea Metodologia: Foram examinados aleatoriamente 30 pacientes portadores de migrânea do Ambulatório de Cefaléias do HCPA e 55 indivíduos normais, na faixa etária entre 20 e 50 anos. Os exames para verificação da condição neuro-oclusal em PIM foram exame oclusal visual através de papel carbono e palpação muscular em masseter superficial e temporal anterior em PIM. Os DNOs foram divididos em anterior (DNOA) e posterior (DNOP), analisando-se a correlação entre estes parâmetros e os músculos temporal anterior e masseter superficial respectivamente. Resultados: Entre os grupos de migranosos e normais não houve diferença estatisticamente significativa quanto a presença de DNO tanto para a região anterior quanto para a posterior. Os volumes finais de contração dos músculos masseter superficial e temporal anterior mostraram correlação com os seus viii momentos de contração inicial em PIM. Não houve relação entre o local do DNO em PIM com o local de início de cefaléia relatado pelos pacientes. A palpação muscular em PIM do temporal anterior e do masseter superficial apresentou valores de sensibilidade e especificidade que podem chegar a ser aceitáveis para a averiguação da condição oclusal do paciente. Conclusões: Os grupos migrânea e normal apresentam freqüência de DNOs em PIM semelhantes, o que sugere a necessidade de estudos futuros que avaliem aspectos funcionais do SEG que envolvam outras variáveis tais como aspectos da dinâmica mandibular para que a compreensão entre a questão de interrelação entre migrânea e DCOC possa ser abordada de forma mais completa. A utilização conjunta do exame de palpação muscular em masseter superficial e temporal anterior em PIM e do exame oclusal visual com papel carbono pode ser complementar no exame diagnóstico oclusal quando se busca uma abordagem diagnóstico-terapêutica odontológica mais abrangente.