Tipos e épocas de poda do pessegueiro 'Granada' em pomar conduzido em produção integrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Zanini, Claiton Luiz Dvoranovski
Orientador(a): Marodin, Gilmar Arduino Bettio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/7980
Resumo: O pessegueiro ‘Granada’ tem apresentado problemas de frutificação, principalmente em anos com altas temperaturas ou grandes oscilações de temperatura durante a florada. Observações preliminares mostraram que esta cultivar não tem respondido bem a poda tradicional realizada pelos produtores, forte no inverno e fraca no verão/outono, com reflexos na produção e na sanidade. O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diversos tipos e épocas de poda na produção, qualidade dos frutos, frutificação efetiva, níveis de reservas e proporção de gemas, em plantas em plena produção. O experimento foi realizado nas safras de 2004 e 2005 em um pomar comercial em Charqueadas/RS. Foram testados sete tratamentos de poda, de inverno, primavera e verão, utilizando desbaste e desponte de ramos. O peso total dos ramos retirados em todas as operações de poda foi menor no tratamento de poda de inverno tardia, seguida de torção, nos dois ciclos estudados. Houve redução da poda de inverno na safra 2005, em relação à de 2004, na maioria dos tratamentos. No raleio da safra 2004 o tratamento de poda de inverno tardia apresentou uma retirada de frutos muito superior em comparação com os outros tratamentos. Na safra 2004, a de poda de limpeza no raleio apresentou uma produção por planta e por área superior aos demais, o que não se repetiu na safra 2005. O tratamento de poda de limpeza no raleio apresentou maior percentagem de cor vermelha na epiderme dos frutos, na média das duas safras. A acidez total titulável (ATT) e o teor de sólidos solúveis totais (SST) não foram influenciados pelos tratamentos. Os tratamentos não diferiram com relação à porcentagem de reservas totais na safra 2005, assim como não foram diferentes para porcentagem de gemas vegetativas abertas (GVA) e frutificação efetiva (FE).