Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Stein, Ricardo |
Orientador(a): |
Ribeiro, Jorge Pinto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197967
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Resumo: |
Base teórica: Atletas praticantes regulares de atividade fisica aeróbia possuem maior prevalência de bradicardia sinusal e de anormalidades na condução atrioventricular (A V) quando comparados a indivíduos não treinados. Conforme dados observacionais prévios de nosso laboratório, fatores não autonômicos podem ser responsáveis pelas modificações encontradas em atletas altamente treinados. Objetivo: Avaliar a influência autonômica e não autonômica do treinamento aeróbio intenso sobre parâmetros eletrofisiológicos supraventriculares em atletas. Métodos: Seis atletas e seis indivíduos saudáveis do sexo masculino, com idade semelhante e eletrocardiograma de repouso normal foram estudados. O consumo máximo de oxigênio (VOz max) foi avaliado através de teste cardiopulmonar. A duração do ciclo sinusal (intervalo RR), o tempo de recuperação sinusal corrigido pela duração do ciclo sinusal (TRNSIRR), o ponto de Wenckebach (PW) e o período refratário efetivo do nó AV (PRENAV), foram mensurados através de estudo eletrofisiológico invasivo em condições basais, após administração endovenosa de atropina (0,04mg/kg) e após administração endovenosa de propranolol (0,2 mg/kg). Resultados: Os atletas obtiveram um VOz max de 65 ± 6 (média ± desvio padrão) ml.kg- 1.min-1 enquanto os não treinados obtiveram um VOz max de 38 ± 2 ml. kg-1.min-1 (p < 0,01). O intervalo RR foi mais prolongado em atletas e m condições basais (1030 ± 111 vs. 913 ± 90 ms; p < 0, 01), após atropina (737 ±59 vs. 653 ± 43 ms; p < 0,01) e após a administração de propranolol para o duplo bloqueio autonômico (831 ± 71 vs. 722 ± 43 ms; p < 0,01). A média máxima do TRN S IRR foi maior nos atletas após a administração de atropina (1 ,36 ± O, 19 vs. 1,26 ± 0, 06; p < 0,05) e após propranolol (1,45 ± 0,09 vs. 1,31 ± 0,05; p < 0,05). O PW e o PRENAV foram maiores nos atletas em condições basais (575 ± 73 vs. 453 ±51 ms; p < 0,05 e 425 ± 46 vs. 313 ± 44 ms; p < 0,05), após atropina (423 ± 46 vs. 342 ± 25 ms, p < 0,05 e 338 ± 47 vs. 257 ± 26 ms, p < 0,05) e após propranolol (493 ±56 vs. 413 ± 28 ms; p < 0,05 e 408 ± 53 vs. 282 ± 43 ms; p < 0,05), respectivamente. Conclusão: Sob ação de duplo blo queio farmacológico, demonstramos que as modificações observadas no automatismo sinusal e na condução A V em atletas aeróbios relacionam-se p rincipalmente a influências intrínsecas e não a influências autonômicas. |