Escore de cálcio coronariano e sua progressão em bebedores habituais de vinho tinto e abstêmios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Freitas, Douglas Dal Más
Orientador(a): Moriguchi, Emílio Hideyuki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/217597
Resumo: O consumo de vinho tinto e seu papel na saúde cardiovascular tem sido amplamente estudado, porém, a análise do processo aterosclerótico através da mensuração da calcificação coronariana apresenta dados escassos na literatura neste cenário. Este estudo de coorte contemporâneo tem como objetivo avaliar o escore de cálcio coronariano (ECAC) e sua progressão temporal em indivíduos bebedores de vinho tinto e abstêmios. 139 indivíduos foram submetidos a avaliação clínica, laboratorial e de ECAC através de tomografia computadorizada de tórax em 2 momentos (intervalo médio de 7,6 anos) avaliando diferenças entre os grupos. Os indivíduos foram subdivididos conforme o resultado do ECAC basal (0 ou >0 unidades Agatston). Foram consideradas progressões de ECAC clinicamente significativas uma variação > 5 unidades/ano, para os indivíduos com ECAC basal (ECACb) = 0, e uma variação > 100 unidades/ano, para os indivíduos com ECAC basal (ECACb) > 0. Nos participantes com ECACb=0 observou-se uma tendência de progressão tanto absoluta quanto no critério >5 unidades/ano maior entre os bebedores (14 ± 31,7 x 2,5 ± 8,3, p=0,063 e 9,8% x 0%, p=0,568). Entre os participantes com ECACb>0 o ECACb foi maior entre os bebedores (205,6 ± 316,8 x 86,1 ± 137,1, p=0,022), e também tendeu a ter uma progressão (> 100 unidades/ano) maior nesse mesmo grupo (11,1 x 0%, p=0,090). Nossos dados sugerem que bebedores habituais de vinho tinto apresentam maior calcificação coronariana e uma tendência a maior progressão de calcificação quando comparados a abstêmios.