Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lazzaron, Anderson Rech |
Orientador(a): |
Damin, Daniel de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/118292
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Resumo: |
Introdução: a TC de tórax possui sensibilidade superior à do RX de tórax na detecção de metástases pulmonares do CCR. O uso rotineiro da TC de tórax préoperatória, no entanto, resulta na identificação de um alto número de lesões pulmonares indeterminadas (LPI), as quais raramente são malignas. Objetivo: nosso objetivo principal foi avaliar a eficácia da TC de tórax no estadiamento pré-operatório de pacientes com CCR. Investigamos, também, se os resultados da TC de tórax tiveram influência significativa no manejo oncológico e desfecho clínico dos pacientes. Métodos: realizamos uma revisão de todas as TCs e RXs de tórax realizados em pacientes operados eletivamente por CCR no período de 2005-2012 no serviço de coloproctologia do HCPA. Todos os exames de imagem foram analisados por um radiologista independente “cego”. Os achados dos exames foram classificados como benignos, malignos ou indeterminados. Os pacientes foram acompanhados por pelo menos 12 meses após a cirurgia para avaliar a evolução e real natureza das lesões indeterminadas. Resultados: duzentos e vinte e três pacientes foram incluídos. A TC de tórax demonstrou achados normais ou benignos em 157 (70,4%) pacientes, achados malignos em 17 (7,6%) e achados indeterminados (LPI) em 49 (22%). Dos 30 casos com metástases pulmonares comprovadas, o RX detectou as lesões em apenas 11 pacientes (36,7%). No seguimento pós-operatório (mediana de 27,5 meses), 14 pacientes (28,6%) com LPI tiveram progressão maligna das lesões. Dos 223 pacientes estudados, apenas 6 (2,7%) foram submetidos à ressecção pulmonar, 2 destes permanecendo em remissão até o fechamento do estudo. Conclusão: demonstramos que a TC é claramente superior ao RX na detecção de metástases pulmonares. Apesar das implicações médicas e financeiras do emprego da TC de tórax, apenas um número muito limitado de pacientes será eventualmente submetido à ressecção pulmonar. Nossos resultados contestam o uso da TC de tórax de rotina no estadiamento de pacientes com CCR. Sugerimos uma conduta mais seletiva, reservando a TC para aqueles pacientes com alto risco de metástases pulmonares. |