Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Fortuna, Fabricio Piccoli |
Orientador(a): |
Rubin, Adalberto Sperb |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12938
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Resumo: |
A pneumonia em organização, acompanhada ou não de bronquiolite obliterante, constitui um padrão específico de injúria pulmonar com uma grande variedade de apresentações clínicas e radiológicas. A pneumonia em organização pode ser idiopática ou secundária a várias doenças, incluindo infecções e drogas. Objetivos: descrever as manifestações clínicas, achados radiológicos e dados espirométricos de pacientes com pneumonia em organização. Métodos: análise retrospectiva de pacientes com o diagnóstico de pneumonia em organização. Resultados: 38 pacientes foram incluídos na análise. Quatorze pacientes apresentavam também condições clínicas relacionadas a pneumonia em organização, e estes mais freqüentemente apresentaram infiltração pulmonar difusa (3 de 4 casos) e bronquiolite obliterante associada (57% vs. 20%, p=0,05). Dos 13 pacientes com bronquiolite obliterante associada apenas 1 era assintomático e 2 apresentaram lesões localizadas (15%). De 8 pacientes assintomáticos com lesões localizadas, nenhum possuía bronquiolite obliterante associada, e a apresentação radiológica freqüentemente mimetizou carcinoma brônquico. A espirometria de modo geral não contribuiu sobremaneira para o diagnóstico, provavelmente devido a alta prevalência de tabagismo na amostra. Conclusões: a pneumonia em organização possui apresentacão clinica e radiológica variada. Fatores que sugerem a ausência de bronquiolite obliterante são a ausência de sintomas e lesões radiológicas localizadas, e esta forma da doença mais freqüentemente deve ser diferenciada de carcinoma brônquico na prática clínica. |