Sofrimento e prazer no trabalho docente em escola pública

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Czekster, Michele Dorneles Valent
Orientador(a): Mazzilli, Claudio Pinho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/10623
Resumo: Este estudo multidisciplinar aborda conteúdos de gestão pública da educação, gerenciamento das organizações com ênfase no modelo burocrático e saúde ocupacional, nas vertentes da psicanálise e da psicodinâmica do trabalho referentes à realidade da atividade docente em uma escola pública do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Para tanto, partiu do questionamento “Quais elementos, na organização do trabalho docente em escola pública, são capazes de produzir sofrimento ou prazer?” Empregando procedimentos de pesquisa-ação, o estudo teve como objetivo formalizar a demanda do coletivo de professores por uma estratégia de ação conjunta que seja capaz de elaborar o sofrimento gerado pela organização do trabalho. Trata-se de uma pesquisa social-empírica, aplicada, de natureza descritiva, que agrega procedimentos de investigação próprios da pesquisa-ação diagnóstica. A técnica empregada foi a entrevista em profundidade, com tratamento qualitativo dos dados: análise de conteúdo categorial-temática e de enunciação, com ênfase na identificação de mecanismos de defesa. As três categorias do estudo – Relações com a clientela, Condições de trabalho e Condições subjetivas do professor responderam à questão de pesquisa. O estudo permitiu concluir que há fatores de sofrimento no trabalho docente, em especial no que diz respeito às relações com a clientela e com a estrutura burocrática de ensino. Fatores de prazer foram identificados no âmbito micro-escolar. A intervenção possibilitou a elaboração do sofrimento e a formulação de uma demanda por ações voltadas a amenizá-lo.