A institucionalização científica dos campi fora de sede da UFSC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sousa, Aline Trierweiler de
Orientador(a): Gabriel Junior, Rene Faustino
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/222097
Resumo: Na década de 2000 houve a criação de vários campi fora de sede da UFSC. Dez anos depois, compreender como se encontra a institucionalização destes campi é importante para identificar a representatividade do modelo multicampi para a produção científica e tecnológica. O estudo analisa a institucionalização dos campi fora de sede da UFSC (Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville) focando na produção científica e tecnológica, tendo como base o campus sede (Florianópolis). São objetivos específicos deste trabalho: a) descrever a estrutura física, organizacional e humana do campus sede da UFSC e de seus campi fora de sede; b) analisar os indicadores da produção científica e tecnológica dos docentes da UFSC; e c) identificar as colaborações nos documentos científicos dos campi da UFSC. Parte de uma abordagem quantitativa, tendo como apoio a análise de domínio, com aporte dos Estudos Métricos da Informação (EMI). Utiliza a Plataforma Lattes e a Scopus como fontes de informação para a extração dos dados que compõem o corpus da pesquisa. Como resultados principais apresenta a constituição organizacional da UFSC, demonstrando a estrutura do campus sede e dos campi fora de sede, os quais, por sua vez, apresentam estruturas físicas em expansão, sendo observadas áreas em construção. Com relação ao perfil acadêmico de formação dos docentes, a UFSC apresenta muitos docentes formados pela própria instituição nos cursos de mestrado e doutorado, reforçando, assim, o processo de endogenia. A maioria dos docentes da UFSC é formada em instituições públicas. Quanto às produções científicas, observou-se que os anais de eventos e os artigos científicos são os mais representativos e, que, o campus de Curitibanos, do ponto de vista científico, está entre os mais produtivos da UFSC. De maneira geral, ao comparar com as médias de produção do campus sede, os campi fora de sede da UFSC têm produtividade considerável. Em relação às produções tecnológicas, o campus de Joinville é o mais representativo, dentre todos os campi da UFSC, nas produções de softwares, patentes e produtos tecnológicos. O campus de Blumenau, mesmo sendo o mais novo de todos eles, também ficou à frente do campus sede no quesito ‘produções tecnológicas’. No geral, a produção de conhecimento científico e tecnológico na UFSC está mais concentrada no campus sede. Sobre as colaborações científicas na UFSC, Blumenau é o campus com maior número de autores por trabalhos. No campus Florianópolis observou-se a presença mais intensa de instituições do sudeste brasileiro. Também, o campus sede apresenta maior diversidade de países colaboradores, mas as colaborações costumam ocorrer mais entre instituições nacionais e, principalmente, dentro da própria UFSC. Em síntese, se observa que a institucionalização dos campi fora de sede da UFSC tem ocorrido, contudo é um processo que exige tempo e investimentos para que se consolide. Os índices de produtividade científica e tecnológica demonstram que os campi fora de sede se destacam em alguns aspectos.