Grapiprant e carprofeno no pós-operatório de gatas submetidas à ovariohisterectomia eletiva : avaliação analgésica, hematológica, bioquímica e urinálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Teixeira, Luciana Gonçalves
Orientador(a): Contesini, Emerson Antônio, Monteiro, Eduardo Raposo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/241828
Resumo: O grapiprant é um antagonista específico do receptor da prostaglandina E2, EP4, que demonstrou reduzir a dor e inflamação em roedores. Este estudo teve como objetivo comparar o efeito analgésico entre carprofeno em dose única e grapiprant a cada 12 ou 24 horas sobre a dor pós-operatória em gatos submetidos à ovariohisterectomia, além dos efeitos nos parâmetros hematológico, bioquímico e urinálise. Trinta e duas gatas foram divididas aleatoriamente em três grupos, de acordo com o tratamento administrado via oral duas horas antes da extubação: CAR (gatas receberam 4 mg/kg de carprofeno, n = 11), GRA1 (gatas receberam 2 mg/kg grapiprant, n = 10) e GRA2 (gatas receberam 2 mg/kg de grapiprant q12h, n = 11). A dor foi avaliada pelas escalas de dor multidimensionais UNESP e Composta de Glasgow para dor em gatos previamente à administração das medicações (basal) e em 1, 3, 6, 8, 12 e 24 horas após a extubação. O sangue venoso foi coletado no basal, 12 e 24 horas após a administração do CAR ou GRA para hemograma completo, porcentagem de corpos Heinz (HB) e bioquímica sérica (ALT, AST, GGT, ALP, creatinina e ureia). A urinálise foi realizada no basal e 24h. A glicemia foi avaliada no basal e em 1h do pós-operatório. Os escores de dor não diferiram entre os grupos em ambas as escalas, embora a dor tenha sido maior em 3h em comparação com 24h em todos os grupos. Nos grupos tratados com grapiprant, 67% (14/21) das gatas precisaram de analgesia de resgate em comparação com 18% (2/11) no CAR. A glicose aumentou do basal para 1h nos grupos GRA. Nenhum dos parâmetros hematológicos, bioquímicos e urinálise diferiu entre os grupos. Grapiprant não promoveu analgesia pós-operatória adequada em gatas submetidos à ovariohisterectomia em comparação com o carprofeno, e nenhum benefício foi observado com a administração de grapiprant a cada 12 horas.