Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Balestrin, Patrícia Rosa |
Orientador(a): |
Moschen, Simone Zanon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/189367
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Resumo: |
Esta tese parte da experiência de escuta de sujeitos que ficaram tetraplégicos por causa de um evento traumático. Inicialmente, seu objetivo foi mapear o que essa escuta poderia revelar sobre o corpo e a (re)construção do circuito pulsional. Foram acompanhados cinco pacientes, desde a internação por conta do episódio traumático até a alta, a ida para casa e a constituição de um novo cotidiano. O acompanhamento se estendeu por períodos diferentes de paciente para paciente – o que dependeu das condições da pesquisadora e da articulação da demanda. A experiência de escuta é transmitida na tese por meio da construção do caso, modalidade de trabalho oriunda da psicanálise que localiza, a partir dos desdobramentos transferenciais, uma constelação mínima de significantes capazes de orientar tanto a direção da escuta quanto a formalização da história do sujeito. Ao operar a construção do caso, a tese discute, a partir dos aportes psicanalíticos propostos (especialmente os de Sigmund Freud e Jacques Lacan), o corpo pulsional, o luto como operação coletiva, o sonho na sua dimensão de realização de desejo e de elaboração do traumático, o corpo na sua relação com a tecnologia e o corpo como lugar propício à invenção/profanação. Essa discussão permite estabelecer princípios norteadores para uma política pública que vise à assistência àqueles que se viram no desafio de reconstruir a vida por conta da tetraplegia. |