Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Quoos, Amanda Rodrigues Sari |
Orientador(a): |
Fiorini, Tiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/270552
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Resumo: |
O objetivo desse estudo é avaliar o risco que os pacientes que possuem esofagite diagnosticada por endoscopia apresentam de expressar erosão dentária, bem como elencar variáveis que podem apresentar um aumento do risco para o seu desenvolvimento e verificar a relação entre queixas clínicas gastroenterológicas e erosão dentária. Um total de 192 crianças foram incluídas no estudo, com idades entre 5 e 13 anos. A maioria das crianças apresentou erosão dentária (58,9%), dentre as quais o grau mais prevalente foi o de perda com menos de 50% da área (47,8%). Em relação à Esofagite, 19,8% das crianças apresentaram a doença, sendo o grau A o mais frequente (72,2%). O sintoma gastrointestinal mais frequente foi a queimação/dor abdominal com 66,1%, seguido por vômito/náusea, com 30,2%. Esofagite e consumo de bebidas ácidas se mostraram significativamente associadas com erosão dentária (p < 0,001 e p = 0,0224, respectivamente). A prevalência de erosão dentária é 74% maior nas crianças que tem esofagite em comparação as que não têm (RP 1,74; IC95% 1,44; 2,11). Também, é possível notar que o mesmo cenário ocorre com bebidas ácidas, ou seja, a prevalência de erosão dentária é maior em quem consome bebidas ácidas comparado com quem não consome (RP 1,86; IC95% 1,00; 3,44). Os sintomas que levaram os pacientes a procurar ajuda médica não se mostraram relevantes para o desfecho. |