Erosão dentária e doença do refluxo gastroesofágico : estudo transversal em criancas de 5-12 anos no setor de endoscopia do complexo hospitalar santa casa de misericórdia em Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Sari, Amanda Rodrigues
Orientador(a): Araujo, Fernando Borba de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/206240
Resumo: Objetivo: Determinar e comparar a ocorrência e severidade de erosão dentária entre pacientes infantis portadores ou não de doença do refluxo gastroesfofágico atendidos no setor de endoscopia do serviço de gastroenterologia pediátrica do hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre- RS. Materiais e métodos: Compuseram uma amostra de conveniência, 130 pacientes de ambos os gêneros, entre 5 e 12 anos de idade, os quais estavam agendados para endoscopia digestiva alta (EDA) no Serviço de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo Antônio, Complexo Hospitalar Santa Casa - Porto Alegre, Rio Grande do Sul. No período de Maio de 2016/Novembro 2017. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no grupo I foram incluídos indivíduos que apresentaram diagnóstico endoscópico de DRGE. No grupo II foram incluídos indivíduos da mesma faixa etária do grupo I, porém que não apresentassem diagnóstico de DRGE. O exame clínico da cavidade bucal foi realizado por um examinador treinado e calibrado, profissional da área da odontologia minutos antes da realização da endoscopia digestiva alta (EDA), com o paciente anestesiado, utilizando o critério BEWE para avaliação dos desgastes erosivos. A EDA foi realizada por um gastroenterologista pediátrico, e foi definido como portador de DRGE os pacientes que apresentavam esofagite erosiva na EDA, e sua severidade foi descrita pela classificação de Los Angeles. Resultados: Um total de 110 crianças foram incluídas no estudo, sendo encontrada esofagite erosiva em 25 pacientes (22,7%) e todos estes pacientes (100%) tinham erosão dentária, mostrando uma associação estatisticamente significativa entre erosão dentária e esofagite erosiva (P<0,05). Dentre as crianças que não apresentavam esofagite (77.5%), apresentaram erosão dentária em 57.6% dos casos, sendo o BEWE 2 o mais prevalente (23.5%). Conclusões: Os resultados encontrados neste estudo mostra associação estatisticamente significativa entre DRGE e erosão dentária para a amostra analisada, demonstrando a relação entre as duas condições em uma população pediátrica.