Relação entre leptina e produtos finais de glicação avançada (AGE) e receptor para AGE (RAGE) em pacientes com tuberculose ativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lazzari, Tássia Kirchmann
Orientador(a): Silva, Denise Rossato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/220337
Resumo: Introdução: A patogênese da síndrome consumptiva da tuberculose (TB) é amplamente desconhecida. As concentrações de leptina podem ser altas devido à resposta inflamatória do hospedeiro, contribuindo para a perda de peso em pacientes com TB. O receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE) também está associado à perda de peso em pacientes com TB e está relacionado ao aumento da mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre leptina e AGE / RAGE. Métodos: Estudo caso-controle. Leptina, AGE (carboximetil lisina, CML) e RAGE solúvel (sRAGE) foram medidos a partir de amostras de sangue por Elisa. Resultados: Incluímos no estudo 34 pacientes com tuberculose (TB) e 34 controles. Encontramos uma correlação inversa entre os níveis de leptina sérica e sRAGE, apenas nos casos (r = -0,609, p <0,0001). Os níveis de sRAGE foram menores em pacientes com TB que morreram em comparação com os pacientes que sobreviveram (21,90 ± 4,24 pg / mL vs 66,14 ± 29,49 pg / mL; p = 0,045). Os níveis de leptina foram maiores em pacientes com TB que morreram em comparação com pacientes que sobreviveram (14,11 [7,48-14,11] ng / mL vs 3,08 [0,54-6,34] ng / mL; p = 0,028). Conclusões: Identificamos níveis mais baixos de sRAGE e níveis mais altos de leptina em pacientes com TB que morreram em comparação com os pacientes que sobreviveram. Além disso, foi demonstrada uma correlação inversa e significativa entre os níveis de leptina sérica e sRAGE. Estudos futuros, com amostra maior e em diferentes cenários, incluindo não apenas pacientes hospitalizados são necessários para confirmar esses achados.