Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Predebon, Caroline Maier |
Orientador(a): |
Pedro, Eva Néri Rubim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/261850
|
Resumo: |
A desospitalização de uma criança com doença crônica dependente de tecnologia é um tema desafiador e inquietante, tanto para a equipe de saúde hospitalar quanto para a família que acolhe essa criança. O presente estudo, apoiou-se na tese: “O processo de desospitalização de crianças com condições crônicas de saúde em uso de tecnologias necessita do conhecimento dos fatores e das suas implicações, pela equipe de saúde e pela família, para auxiliar na permanência da criança no domicílio de forma segura. ”. Trata-se de uma investigação com abordagem qualitativa do tipo estudo de caso, que objetivou conhecer os fatores e as implicações envolvidas no processo de desospitalização e na segurança da criança dependente de tecnologia, sob a ótica da equipe de saúde e dos familiares/cuidadores. O estudo foi realizado em uma instituição universitária de saúde pública no sul do Brasil, de outubro de 2016 a maio de 2017, na unidade de internação pediátrica. O projeto de tese foi enviado à Comissão de Ética da instituição, sendo aprovado sob o número 1.216.252. Os participantes foram os membros da equipe de saúde e os familiares/cuidadores das crianças, que, após aplicação dos critérios de inclusão/exclusão, totalizaram 21. Utilizou-se a entrevista semiestruturada para a coleta das informações e para a análise, foi usada a técnica de análise de conteúdo temática, que evidenciou as seguintes categorias: Expectativa da Decisão, Peculiaridades no Processo de Aprendizagem pelos Familiares, A Logística Familiar e a Necessidade de Infraestrutura, Redes de Apoio, Comunicação Efetiva como Fator para a Desospitalização e Desafios para a Desospitalização. A análise permitiu o conhecimento dos diversos fatores envolvidos no processo de desospitalização. Estes abrangem questões familiares e sociais, políticas públicas, questões organizacionais e de gestão, processos de trabalho, burocracia, assistência judicial, entre outras. Entre as implicações, apareceram as associadas à própria criança e sua família, as relacionadas à equipe de saúde, as relativas às instituições de saúde, tanto em nível hospitalar como de atenção básica, as que envolvem o estado e o município, entre outras. Nas considerações finais, o estudo sinalizou a importância do conhecimento dos fatores que envolvem um processo de desospitalização que podem influenciar na segurança da criança e sua família, desde o início do preparo para a alta até o retorno e a permanência em casa. Apresenta a responsabilização institucional como importante no processo de desospitalização, uma vez que essa é uma das beneficiárias desse método. Em relação às implicações, pode-se inferir que, ao mesmo tempo em que o acolhimento da criança dependente de tecnologia em casa traz benefícios, fortalece vínculos, socializa e promove uma qualidade de vida para a criança, ainda se tem caminhos e estudos a serem desenvolvidos, com o propósito de tornar possível falar de segurança do paciente em nível domiciliar com um dos fatores importantes e necessários. |