Dinâmica populacional de Phyllocnistis citrella Stainton (Lepidoptera: gracillariidae) e de parasitóides em pomares orgânicos de citros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Efrom, Caio Fabio Stoffel
Orientador(a): Redaelli, Luiza Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8986
Resumo: Avaliaram-se aspectos da dinâmica populacional do minador-doscitros, Phyllocnistis citrella (Lep.: Gracillariidae), e de seus parasitóides, por amostragens quinzenais, de julho/2003 a junho/2005, em dois pomares sob manejo orgânico, um de tangerineira ‘Montenegrina’ (Citrus deliciosa) e outro do tangoreiro ‘Murcott’ (C. sinensis x C. reticulata), em Montenegro (29°37’51” S, 51°28’10” W), RS. Em cada ocasião de amostragem, em 24 plantas sorteadas, examinaram-se todas as folhas contendo câmaras pupais do minador. Em laboratório, a porção da folha com a câmara foi individualizada em tubos de ensaio, mantidos em câmara climatizada até a emergência dos parasitóides ou de P. citrella. De julho/2004 a junho/2005, também coletaram-se oito brotos/planta, de 12 plantas de cada pomar e instalou-se 12 armadilhas/pomar para captura de adultos do minador. Dos brotos registrou-se o número de folhas, minas, ovos, lagartas e pupas de P. citrella e de parasitóides. Estimou-se, nos dois anos, o número de brotos das copas das plantas. O padrão de colonização e uso do recurso pelo minador foi semelhante nos pomares. No verão e outono, verificaram-se as maiores densidades de minas, ovos, lagartas e pupas de P. citrella. O número médio de adultos e imaturos de P. citrella foi semelhante entre as variedades. Registraram-se os parasitóides Ageniaspis citricola, Cirrospilus neotropicus, Cirrospilus floridensis, Elasmus sp. 1 e Chrysocharis vonones. A diversidade de parasitóides foi semelhante entre as variedades e diferente entre os anos. Cerca de 60% da brotação anual escapa do ataque do minador. A temperatura máxima teve maior influência sobre o minador e os parasitóides, mas após o estabelecimento, P. citrella também apresenta correlação com os fluxos de brotação. O parasitismo sobre P. citrella foi de 23,3% em ‘Montenegrina’ e 24,9% em ‘Murcott’. Os períodos de estiagens durante o trabalho, podem ter influenciado as populações do minador e de parasitóides.