Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Sostisso, Débora Francez |
Orientador(a): |
Felipe, Jane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/36394
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Resumo: |
Esta dissertação analisa as discursividades presentes em livros educativos contemporâneos que buscam tratar da educação de meninos e meninas, a saber: Criando Meninas da autora Gisela Preuschoff (2008), Criando Meninos do autor Steve Biddulph (2006), Como criar meninas felizes e confiantes e Como criar meninos felizes e confiantes, ambas as obras da autora Elizabeth Hartley-Brewer (2004a, 2004b). Ancorada numa perspectiva pós-estruturalista e a partir dos aportes teóricos dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais, a investigação objetivou discutir e problematizar como tais artefatos culturais, investidos de conselhos, prescrições, dicas, regulações, funcionam como instâncias pedagógicas, sugerindo formas específicas dos indivíduos, no caso, mães, pais e educadores/as, conduzirem suas vidas e de outras pessoas e relacionarem-se consigo mesmos e com os outros a partir e em nome de certas verdades. Desse modo, pode-se dizer que os livros operam como manuais educativos. Além disso, procurei olhar para os mecanismos, os jogos estratégicos e as técnicas que fazem funcionar os discursos que ali se apresentam. Este estudo filia-se às discussões que buscam problematizar as relações entre poder e infância, ou seja, de como a infância é capturada nas relações saber-poder; como este sujeito infantil generificado é produzido e como operam as estratégias que objetivam seu governamento. Com o propósito de analisar as políticas de verdade presentes nas obras em questão, foram observadas as linguagens utilizadas e os diferentes campos discursivos em que se baseiam os saberes e proposições ali postos. As análises permitem dizer que as formas de “educar” presentes nas publicações posicionam os sujeitos de formas diversas e particulares, constituindo meninos, meninas, pais, mães, educadores/as, através de tecnologias humanas específicas. |