Função facilitador(a) nos estágios e vivências na realidade do Sistema Único de Saúde : marcas de protagonismo estudantil na construção de práticas formativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carvalho, Thaís Maranhão de Sá e
Orientador(a): Matos, Izabella Barison
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/114389
Resumo: A dissertação propõe discussão acerca da atividade de facilitação nas Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde – VER-SUS/Brasil – em sua primeira experiência nacional de 2004. A autora, implicada com a temática, inicia suas investigações a partir da apresentação de alguns referenciais teóricos, marcadores de aprendizados desta, no período estudado. Agrupa-os em sua mochila-ferramenta e inicia as expedições – pesquisa de campo. No campo, em uma primeira expedição, a pesquisadora realiza uma intensa revisão bibliográfica e documental sobre o tema Vivências no SUS, identificando participantes para o estudo. Na Segunda Expedição, promove encontros com os participantes da pesquisa, utilizando entrevistas semiestruturadas e diário de campo. Nas Expedições, em momentos nomeados como encruzilhadas, também tece reflexões acerca da delimitação do objeto de pesquisa e das questões éticas implicadas. Propõe que as Vivências no SUS, no período estudado, possam ser vistas como marcadoras de um acontecimento no campo da saúde coletiva. Para isto, descreve experiências anteriores de estágios de vivências e elenca diversos elementos históricos ocorridos no período. Estes possibilitaram influências e interferências nos encontros de construção do VER-SUS/Brasil (2003-2005), que geraram efeitos, entre eles, o de produção de sujeitos comprometidos com a interrogação do cotidiano e experiências de formação de coletivos organizados produtores de saúde. Para a análise da temática da facilitação, a autora vale-se de “mapas analíticos” e organiza-os, a partir de uma inspiração rizomática, em seis linhas de apresentação, sendo elas: caracterização e seleção dos facilitadores; formação dos facilitadores; atribuições da atividade de facilitação; agenda política; histórias e “causos” na atividade de facilitação, e efeitos sentidos. Por fim, a compreensão da facilitação do VERSUS/ Brasil pode ser entendida como função-facilitador(a) relacionada à ideia de práticas formativas, que se mostraram potentes nas experiências analisadas e intimamente ligadas ao protagonismo do movimento estudantil da época e dos encontros e discussões que circulavam naquele período.