Desenvolvimento de matriz extracelular temporária para gênese de mucosa urotelial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Tomedi, Joelson
Orientador(a): Silveira, Nádya Pesce da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/37453
Resumo: Propósito: Os avanços obtidos pela engenharia de tecidos propiciaram o desenvolvimento de substitutos biológicos para tecidos urinários permanentemente danificados. O objetivo deste estudo é gerar um modelo para investigar as etapas fundamentais da formação de uma mucosa urotelial in vitro. Materiais e Métodos: Quatro tipos de matrizes foram produzidos com uma mistura de gelatina e diferentes combinações de ácido hialurônico e gelatina. Elas foram caracterizadas com o objetivo de verificar o efeito da modificação na composição sobre propriedades físico- -químicas relacionadas com a interação celular. As células utilizadas no estudo foram extraídas de segmentos do sistema urinário descartados após cirurgias. Após o período de cultura, tanto as células uroteliais quanto células-tronco derivadas de tecido adiposo foram semeadas nas matrizes manufaturadas. Cotes histológicos avaliaram a integração das células às matrizes. O multipotencial de diferenciação das células-tronco e a expressão de citoqueratina 7 pelo urotélio também foram investigados. Resultados: A maior interação da heparina com as moléculas da gelatina provocou uma redução na densidade de cargas eletrostáticas das matrizes. Este efeito também se refletiu na hidrofilicidade da superfície e na capacidade de absorção das matrizes em que a heparina estava presente. As células-tronco e o urotélio expandidos em culturas primárias demonstraram capacidade de proliferar em todas as matrizes. As células-tronco confirmaram seu multipotencial de diferenciação in vitro. As células uroteliais mantiveram a expressão de citoqueratina 7 ao serem cultivadas nas matrizes. Conclusão: Todas as matrizes produzidas suportaram a adesão e proliferação celulares.