Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fiorentin, Guilherme Pons |
Orientador(a): |
Lagemann, Eugenio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/190101
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Resumo: |
O presente estudo analisou a dinâmica do repasse cambial para a inflação com o foco na economia brasileira durante o período de 2001 a 2017. Na amostra de dados mensais, as variáveis empregadas foram o IPCA, o Índice de Preços ao Produtor dos EUA, a utilização da capacidade instalada da indústria de transformação e a taxa de câmbio nominal. Foi estimado um modelo de vetores autoregressivos (VAR) e analisadas a função impulso-resposta e a decomposição da variância do IPCA. Além disso, foi calculado o coeficiente de repasse cambial com base nos coeficientes acumulados das funções impulso-reposta. A reposta do IPCA a um impulso na variável taxa de câmbio revelou um impacto positivo que perdurou por cerca de doze meses. A análise da decomposição da variância do IPCA apresentou um forte componente de inércia inflacionária na economia brasileira e a contribuição estimada da variação do câmbio para explicar a inflação foi de 10,54%, ao final de doze meses. Por sua vez, o coeficiente de repasse cambial calculado para a amostra é de aproximadamente 5%, findos doze meses. Por fim, conclui-se que as estimações deste trabalho vão ao encontro da literatura empírica, no sentido de que foram encontradas evidências de um pass-through incompleto, tanto pela análise da decomposição da variância quanto pelo cálculo do coeficiente de repasse cambial. |