Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Markoski, Melissa Medeiros |
Orientador(a): |
Ferreira, Henrique Bunselmeyer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15472
|
Resumo: |
Mesocestoides corti é um platelminto endoparasita pertencente à classe Cestoda. Devido a sua capacidade de reprodução assexual in vivo, em hospedeiros experimentais, e in vitro, em condições apropriadas de cultura, é considerado um bom modelo para diversos estudos sobre a biologia de cestódeos. O desenvolvimento da fase larval na forma adulta de M. corti foi previamente padronizado in vitro pelo nosso grupo. Assim, este trabalho tem como objetivos principais o estudo, em nível morfológico, das modificações teciduais, que ocorrem durante o desenvolvimento de tetratirídeo a adulto in vitro, e a análise do efeito da exposição destes tecidos e fases a drogas anti-helmínticas de amplo espectro. Visando, futuramente, estudar o efeito de drogas antihelmínticas sobre morfologia e mecanismos celulares, o trabalho também aborda o estabelecimento de culturas celulares primárias a partir de diferentes fases do desenvolvimento in vitro de M. corti. Foi verificado por microscopia confocal que, durante o processo de estrobilização (desenvolvimento da larva na fase adulta) in vitro, houve grande rearranjo da arquitetura corporal principalmente no tegumento, sistema muscular e formação dos órgãos sexuais. Estes tecidos são severamente atingidos pela ação de praziquantel e albendazol. Foi observado que vermes estrobilados foram os mais afetados por ação das drogas. Culturas celulares foram estabelecidas a partir da fase adulta e larval do parasito, cujas células dispõem-se em diferentes subpopulações com tamanhos variando de 2 a 7m, proliferativas e metabolicamente ativas sintetizando matriz extracelular. Parte da matriz extracelular sintetizada foi caracterizada onde foi constatada a presença de carboidratos neutros e carregados, GAGs e proteínas. Este trabalho contribuiu para um melhor entendimento da dinâmica das alterações morfológicas de M. corti, modelo para platelmintos parasitos, e abre a possibilidade de estudos mais detalhados da arquitetura corporal frente à exposição a drogas anti-helmínticas e estudos focalizados, do efeito destas drogas em nível celular, através do estabelecimento das culturas celulares. |