Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Vinicius Suedekum da |
Orientador(a): |
Souza, Carolina Guerini de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256610
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Resumo: |
Introdução: o vegetarianismo é uma dieta que quando planejada de maneira correta pode promover benefícios para saúde. Contudo, alguns trabalhos sugerem que vegetarianos podem apresentar risco aumentado para desenvolvimento de transtornos alimentares (TAs) e ortorexia nervosa (ON). Objetivo: avaliar a psicopatologia alimentar e a frequência de ON em vegetarianos (VEG) adultos e compará-los com não vegetarianos (NVEG). Métodos: estudo transversal desenvolvido com indivíduos de diferentes localidades do Brasil. Dados sociodemográficos e específicos do vegetarianismo foram avaliados. Para avaliação da psicopatologia alimentar foi utilizado o instrumento Eating Disorder Examination – Questionnaire Version (EDE-Q) e para frequência de ON a ferramenta Düsseldorf Orthorexia Scale (DOS). Resultados: VEG (n=95) apresentaram menor IMC e maior consumo de suplementos do que NVEG (n=88). A avaliação da psicopatologia alimentar não apresentou diferenças estatísticas na medida do EDE-Q (1,06 versus 1,11 pontos, p>0,05) entre os grupos. Da mesma forma, a pontuação e a frequência nas subescalas do EDE-Q também não foram diferentes entre os grupos (p>0,05). A frequência de indivíduos com escore compatível com TAs foi de 27,4% em VEG e 27,3% em NVEG (p>0,05). Na avaliação de ON, VEG pontuaram mais do que NVEG (19,5±5,6 x 18,0±4,8, p=0,04, respectivamente). Entretanto, tanto a frequência quanto o risco para desenvolvimento de ON, não foi diferente entre eles (p>0,05). Uma correlação positiva entre IMC e grau de psicopatologia alimentar pode ser observada, independente da dieta adotada (r=0,41, p=0,00). A partir de análise de regressão linear múltipla, foi possível identificar que para o aumento de cada 1kg/m² no IMC, a pontuação no EDE-Q aumenta 0,21 pontos em VEG e 0,09 pontos em NVEG (p=0,01). Conclusão: A avaliação da psicopatologia alimentar e da frequência de ON não apresentou diferenças entre vegetarianos e não vegetarianos. Entretanto, uma correlação positiva entre IMC e psicopatologia alimentar foi observada, independente da dieta seguida, porém mais pronunciada em vegetarianos. |