Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Holand, Carla Andréia Ronconi |
Orientador(a): |
Haffner, Jacqueline Angélica Hernández |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/71733
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Resumo: |
O presente trabalho se propõe a descrever e analisar a política externa brasileira para o Oriente Médio no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010). O Brasil – conjuntamente com seus vizinhos sul americanos – buscou retomar e estreitar suas relações com essa região, que, historicamente, sempre apresentou-se como sendo não tradicional na atuação internacional brasileira. Assim, a política externa brasileira para o Oriente Médio é descrita e analisada, sendo identificados brevemente os antecedentes desta política desde o final da década de 1940 até os governos militares e o período de pós-democratização do País. A redescoberta recíproca das duas regiões representa vasto potencial ainda por se realizar no campo das relações bilaterais, tendo tido destaque no período o advento da Cúpula América do Sul-Países Árabes (ASPA). Diante dos novos contornos conduzidos pelo governo Lula do diálogo brasileiro e sul americano com os países do Oriente Médio, o objetivo principal deste trabalho é analisar a evolução dessas relações. Dentre as variáveis a serem investigadas, o trabalho aborda as características da política externa brasileira oriundas do setor externo como fator supletivo ao desenvolvimento nacional. Ademais, o trabalho possui como hipótese principal o fato de que houve uma similaridade de abordagem entre as políticas externas dos governos brasileiros para o Oriente Médio em razão do caráter desenvolvimentista da política exterior brasileira, que passou por ajustes ao longo do governo Lula. Além dos objetivos econômicos buscados anteriormente, novas atribuições foram somadas às relações com a região, sobretudo, de cunho político e social, bem como de cooperação. Houve um incremento das trocas comerciais entre as partes e, no campo político, o Brasil procurou exercer um papel de mediador nos conflitos da região nunca antes perpetrado pelo Brasil. |