Estimativas do rendimento comercial de novilhos com a utilização de ultrassom

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cardoso, Leandro Lunardini
Orientador(a): Cobuci, Jaime Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76778
Resumo: Foram utilizados 60 novilhos Hereford e Braford, para determinar as relações entre as medidas tradicionais nas carcaças e por ultrassom e as suas relações com os pesos e os rendimentos dos principais cortes comerciais brasileiros do traseiro pistola de novilhos terminados a pasto. Os cortes avaliados foram alcatra, coxão de dentro, coxão de fora, lagarto, lombo, filé mignon, maminha, músculo mole, músculo duro, patinho e a picanha. Os novilhos foram pesados e avaliados por ultrassom 48 h pré abate em que foram coletadas as medidas in vivo de área do músculo longissimus e espessura de gordura subcutânea entre a 12ª e a 13ª costelas, a espessura de gordura na picanha e a profundidade do músculo Gluteus medius. As correlações entre a espessura de gordura na carcaça (EGSC) e a espessura de gordura por ultrassom (EGSUS) foram de 0,93; para área do músculo longissimus medida na carcaça (AOLC) e por ultrassom (AOLUS) foi de 0,89. A medida de profundidade do músculo Gluteus medius apresentou correlação moderada com as medidas de AOLC e AOLUS de 0,42 e 0,34. Os dados foram utilizados para desenvolver equações de predição para o peso e o rendimento de cortes individuais do traseiro utilizando o procedimento de seleção de variáveis Stepwise. As medidas obtidas na carcaça explicaram de 11% a 74% na variação do peso dos cortes comerciais do traseiro e de 2% a 15% da percentagem dos cortes comerciais do traseiro pistola. As medidas in vivo por ultrassom explicaram de 18% a 71% da variação do peso dos cortes do traseiro e de 3% a 29% na variação da percentagem dos cortes comerciais do traseiro pistola. Os modelos de predição para o peso dos cortes individuais por ultrassom são tão acurados quanto os modelos que utilizam as medidas relativas à carcaça. Os resultados indicaram que o ultrassom pode estimar o peso dos cortes individuais e que as equações desenvolvidas podem ser úteis para estimar o peso dos cortes do traseiro.