Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Duster, Nilvair Natalina |
Orientador(a): |
Moreira, José da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/288188
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Resumo: |
Introdução: Espera-se que, no Brasil, entre 2023 e 2025, um total de 32.560 novos casos de câncer de traqueia, brônquios e pulmão, com um risco estimado de 15,06 casos por 100.000 habitantes. Diante desse cenário, é essencial analisar as opções cirúrgicas disponíveis para o tratamento do câncer de pulmão (CP), especialmente considerando a crescente adoção da cirurgia toracoscópica videoassistida (VATS) como uma alternativa menos invasiva à lobectomia convencional. Objetivo: Avaliar os resultados pós-operatórios durante a internação hospitalar de pacientes submetidos a lobectomia por VATS em comparação com a lobectomia convencional para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) em estágios I e II, focando em dois aspectos principais: o tempo de internação e as complicações pósoperatórias. Métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo em um centro quaternário, envolvendo pacientes tratados entre janeiro de 2016 e dezembro de 2021. Foram formados dois grupos de pacientes, um submetido à lobectomia por VATS e outro à lobectomia convencional, ambos pareados por sexo, idade e características clínicas, utilizando o método de Propensity Score Matching. Os dados foram coletados dos prontuários eletrônicos da instituição, e a análise estatística foi conduzida para comparar os resultados entre os grupos. Resultados: Um total de 74 pacientes foi avaliado, sendo 37 submetidos à lobectomia por VATS e 37 à lobectomia convencional. A análise demográfica revelou que 57% dos pacientes no grupo VATS eram homens, enquanto no grupo de cirurgia aberta esse número foi de 43%. A análise do seguro de saúde mostrou que 89% dos pacientes no grupo de cirurgia aberta estavam cobertos por planos públicos, em comparação com apenas 11% no grupo VATS. O tempo de internação foi significativamente menor no grupo VATS, assim como as complicações que foram reduzidas em comparação ao grupo de cirurgia convencional. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que a lobectomia por VATS apresenta vantagens significativas em relação à lobectomia convencional, especialmente em termos de redução do tempo de internação e das complicações pós-operatórias. Esses achados reforçam a necessidade de considerar a VATS como uma opção viável e eficaz no tratamento de pacientes com CPCNP em estágios iniciais, contribuindo para melhorias nos desfechos cirúrgicos destes pacientes. |