Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Weber, Daniê Hahn |
Orientador(a): |
Zelmanovitz, Themis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276624
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Resumo: |
O diabetes está entre as principais causas de mortalidade no mundo. Sendo a doença cardiovascular (DCV) a principal causa de morte entre os indivíduos com diabetes e considerando que a obesidade é um fator de risco desta complicação, o estudo dos marcadores de adiposidade corporal é de grande relevância. O presente artigo visa revisar os diversos parâmetros antropométricos e não-antropométricos mais utilizados na prática clínica para avaliação nutricional e sua relação com a DCV e seus fatores de risco. Os principais parâmetros antropométricos são peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura/quadril (RCQ), relação cintura-estatura (RCE) e medidas de dobras cutâneas. O IMC é um dos índices mais utilizados para estimativa da adiposidade corporal, porém, não descreve distribuição do tecido adiposo. Entre os métodos não-antropométricos, encontra-se a tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassonografia, pesagem hidrostática, densitometria por dupla emissão de raio-X e bioimpedância elétrica. Os estudos que avaliaram o IMC, a CC e a RCQ mostraram resultados conflitantes no que diz respeito a associação com os fatores de risco CV. Além disso, muitos foram realizados com populações asiáticas, limitando a extensão dos achados para outras populações. Quanto à avaliação do percentual de gordura corporal, alguns poucos estudos demonstraram associação desta variável tanto com um fenótipo metabólico de risco como com a presença de DCV estabelecida, seja em população ocidental, como em indivíduos asiáticos. A maioria destes estudos apresentaram delineamento transversal, o que também impossibilita definir a relação causal entre as variáveis. Portanto, os dados sobre a adiposidade corporal em pessoas com e sem diabetes tipo 2 ainda são escassos e pouco consistentes. O papel dos parâmetros antropométricos e não antropométricos como preditores de risco CV, especialmente na população de pacientes com diabetes, persiste não bem definido. O estudo sobre a composição corporal, com a adequada determinação de pontos de corte levando em conta a associação com desfechos clínicos, como os eventos cardiovasculares, é de grande relevância. |