Trauma, memória e história em A Mercy, de Tony Morrison

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Nickel, Vivian
Orientador(a): Schmidt, Rita Terezinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/61717
Resumo: Em pleno século XXI, assistimos ao surgimento do romance A Mercy (2008), da norte-americana Toni Morrison, que invoca o passado de povos que estiveram historicamente às margens da cultura nacional norte-americana. A Mercy retorna a história da colonização anglo-saxõnica do século XVII, para contar, a partir dos viés do trauma, a história de Florens, que ainda menina é oferecida pela mãe, no lugar de seu irmão menor, para pagamento de dívidas do dono da plantação. O romance marca o envolvimento por parte de Toni Morrison em um projeto estético-político que visa resgatar a história das relações raciais nos Estados Unidos pelo viés do trauma. Este estudo apontacomo, a partir do redirecionamento do foco para a interioridade da experiência histórica - a história como trauma -, Morrison possibilita um encontro diferenciado com um passado historicamente silenciado, através de estratégias textuais que mobilizam não apenas a razão, a percepção crítica do leitor, mas que transformam o ato da leitura numa experiência vivida revelando o potencial da literatura para transformar as relações humanas.