Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Keni |
Orientador(a): |
Santana, Ruth Marlene Campomanes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197836
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Resumo: |
Uma das principais dificuldades para produção de compósitos de polipropileno (PP) com casca de arroz (CA) é a dificuldade do seu processamento ocasionada pela elevação da viscosidade durante o processo de extrusão devido a presença da fase dispersa. Outra questão importante é a falta de afinidade entre a matriz de PP com característica apolar e a casca de arroz com característica polar. Para melhorar a interação interfacial entre a matriz e a carga é necessário o uso de agente de acoplamento. Foi estudada nesse trabalho a influência da cera de carnaúba (CC), inicialmente usado como agente de fluxo bem como a possibilidade de atuar como agente de acoplamento em compósitos de poliolefinas com carga vegetal. Um outro agente de acoplamento usado foi o PE graftizado com anidrido maleico na proporção mássica de 3%. Compósitos de PP/CA com proporções mássicas de 87/10, 77/20 e 67/30 foram preparados. Os compósitos foram produzidos em câmara de mistura HAAKE, sendo após moídos e posteriormente moldados por injeção os corpos de prova. Os compósitos foram caracterizados através das análises físicas (densidade e absorção de água), térmicas (DSC e TGA), reológicos (reometria capilar e MFI), morfológicos de MEV e ensaios mecânicos (tração, flexão e impacto). Os resultados dos ensaios mecânicos e morfológicos mostraram que a cera de carnaúba além de agente de fluxo se comportou também como agente de acoplamento nos compósitos de polipropileno com casca de arroz apresentando boa interação interfacial matriz-carga, verificadas nas micrografias de MEV, com aumento do módulo de elasticidade e melhora da resistência a flexão na ruptura e aumento da cristalinidade do PP verificado pelos resultados de DSC. Analisando a cera de carnaúba como agente de fluxo, quando adicionada sozinha no PP, ocorreu o aumento do MFI e a redução da sua viscosidade. Porém, este fato não ocorreu quando a mesma foi adicionada no compósito indicando uma melhor interação desta com a CA. |