Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zucchetti, Lais |
Orientador(a): |
Masuero, Angela Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/156782
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Resumo: |
A umidade é um dos principais agentes causadores de manifestações patológicas no ambiente construído, e, a chuva dirigida, é uma das principais fontes de umidade que afetam a durabilidade das fachadas das edificações. Desta forma, métodos vêm sendo desenvolvidos como forma de avaliação, entre eles se encontram os experimentais que buscam avaliar este fenômeno a partir da realização de ensaios. A pesquisa é motivada pela constatação da quase inexistência de estudos experimentais de quantificação de chuva dirigida, bem como pela identificação da problemática relacionada ao manchamento e infiltração de água na área próxima às janelas. Sendo assim, o objetivo principal desta pesquisa é identificar, com base em testes de chuva dirigida, a influência das características de projeção, com variações de 50 mm e 120 mm, de inclinação, com valores de 6% e 20%, e engaste lateral do peitoril, sem engaste e com engates de 100 mm, no molhamento da área de fachada localizada próxima às janelas. Este trabalho foi desenvolvido a partir da avaliação de nove modelos com dimensões 1,20m x 2,40m, sendo um modelo de referência sem peitoril, e outros oito englobando as diferentes configurações de projeção, inclinação e engastes laterais dos peitoris, em granito. As técnicas empregadas nas avaliações dos modelos foram a coleta de água da chuva nos paramentos dos modelos, registros de imagens termográficas por infravermelho, chuva colorida para identificação dos fluxos e registros fotográficos digitais. A chuva simulada apresentava vazão total de 6 l/m, com diâmetros de gota que variavam de 0,86 mm – 1,45 mm com interceptação de velocidade de vento de 3,2 m/s, e, os testes foram desenvolvidos em quatro ciclos de 15 minutos de duração cada. Os resultados demonstraram que a utilização de prolongamentos laterais nos peitoris promoveram melhor desempenho dos modelos com relação ao descolamento da água da chuva das paredes, quando em comparação àqueles que não possuem esta configuração. Considerando a inclinação dos peitoris identificou-se que o valor de 6% permite, mesmo com a existência de um lacrimal na face inferior do peitoril, a percolação da água da chuva pela porção inferior deste elemento, com um gotejamento vertical. Nas configurações com 20% de inclinação do peitoril não se verifica este comportamento, contudo, o gotejamento ocorre no sentido da parede do modelo, direcionando parte do fluxo da chuva para a área localizada abaixo do peitoril, condicionando valores mais elevados de coleta de chuva. A projeção de 50 mm protege de forma menos eficiente as paredes dos modelos do molhamento pela chuva dirigida, gerando áreas protegidas menores e maiores valores de água coletada quando comparadas à projeção de 120 mm. |