Influência da volumetria e das condições de entorno da edificação no manchamento e infiltração de água em fachadas por ação de chuva dirigida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Poyastro, Patricia Carone
Orientador(a): Masuero, Angela Borges, Loredo-Souza, Acir Mércio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/56570
Resumo: Os problemas de manchamento e infiltração de água nas fachadas das edificações, por ação de chuva dirigida, são cada vez mais correntes nos grandes centros urbanos brasileiros. Estas manifestações patológicas ocasionam não só problemas do ponto de vista estético, mas também técnico. Um dos fatores que mais contribuíram para o aparecimento destes problemas foram as características construtivas adotadas pela arquitetura moderna, que deixou de utilizar muitos detalhes arquitetônicos que preveniam o escorrimento da chuva e dos poluentes atmosféricos pelas fachadas. Além disso, os novos materiais e sistemas construtivos introduzidos nas últimas décadas trouxeram também mais problemas de umidade e infiltração de água. O aprofundamento neste tema é importante e necessário, uma vez que faltam estudos práticos que testem e especifiquem melhores volumetrias e entornos visando minimizar estes fenômenos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da volumetria e das condições de entorno da edificação no manchamento de superfícies e infiltração de água em fachadas por ação de chuva dirigida. Foram ensaiados em túnel de vento, três modelos reduzidos de edificações com diferentes volumetrias e com três alturas diferentes de edificações de entorno. Os modelos reduzidos foram ensaiados primeiramente somente com vento, onde se obteve os coeficientes de pressão do vento em diferentes pontos das fachadas. Após, foram ensaiados com a inserção de água no túnel de vento, simulando a ação da chuva dirigida nas edificações. Nesta segunda etapa, a análise foi visual, através de registros em papéis sensíveis à água colados nos modelos. Além disso, alguns ensaios complementares foram realizados com fins exploratórios. Com base nos resultados encontrados pode-se afirmar que a ação do vento e da chuva atuando simultaneamente é muito diferente da ação dos mesmos atuando isoladamente nas edificações. Com a realização dos ensaios se verificou que a forma da edificação praticamente não influenciou no padrão de molhamento quando a chuva dirigida incide a 90° na fachada e que os entornos influenciaram negativamente no molhamento das fachadas, com exceção do entorno com dobro da altura. Este trabalho pôde contribuir para um melhor entendimento da ação da chuva dirigida visando a redução de manifestações patológicas das edificações.