Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Quadro, Laiza Simone Garcia |
Orientador(a): |
Terraciano, Paula Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/231993
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Resumo: |
Introdução: A impossibilidade de conceber filhos, é um grave problema de saúde pública e ainda que não ameace a vida, pode estar ligada a problemas de ordem mental e social, ocasionando por vezes, prejuízos à qualidade de vida de homens e mulheres acometidos. Objetivo: Avaliar se a infertilidade causa prejuízo à qualidade de vida de mulheres e seus parceiros. Método: O estudo foi norteado por um delineamento transversal observacional de caráter descritivo. Analisou-se dados de (59 casais), num total de (118 indivíduos), entre 25 e 40 anos de idade, todos inscritos no programa de reprodução assistida do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os instrumentos utilizados foram: World Health Organization Quality of Life, versão BREF (WHOQOL-BREF), Inventário da Ansiedade de Beck (BAI), Escala de Bem-estar Espiritual (EBE) e questionário sociodemográfico, mediante assinatura do Termo de consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A média de idade das mulheres participantes foi de 34,9 anos e dos homens de 34 anos. A escolaridade dos participantes teve maioria com Ensino Médio completo, para 32 mulheres (54,2%) e 24 homens (40,7%). A religião predominante foi a católica com 23 mulheres (39,0%) e 32 homens (54,2%). Mulheres ficaram com uma média de 04 pontos e homens 03 pontos na média ponderada 6 da escala do BAI. As mulheres que não possuem religião apresentaram um desempenho maior no domínio físico do BREF (64,3%). Os homens que moram com outras pessoas e ou familiares além da esposa, apresentam escores melhores de QV nos domínios físico e psicológico. Houve incidência de escores altos de QV no domínio social em homens que não ganham bem. A ansiedade em mulheres, ainda que em níveis considerados baixos, parece interferir no bem-estar existencial e na QV. Conclusão: Nossa pesquisa alçou um olhar amplo sobre a infertilidade ao romper, por vezes, com o senso comum. Mostramos assim os múltiplos fatores que compõem esta problemática, cuja frustração esteve presente tanto em homens quanto em mulheres. O trabalho da enfermagem nesta situação mostra-se indispensável para conhecer as demandas desta população. |