Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Edvan Casagrande dos |
Orientador(a): |
Weschenfelder, Jair |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/258633
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Resumo: |
O sensoriamento remoto possibilita a caracterização dos sistemas deposicionais costeiros através do uso e interpretação dos dados multiespectrais obtidos da superfície terrestre. As imagens de satélite fornecem meios para estudos tanto em superfície quanto na subsuperfície das zonas costeiras. No contexto das mudanças ambientais globais, os ambientes deposicionais costeiros configuram-se como um dos ecossistemas mais vulneráveis à elevação do nível do mar ao longo do século XXI. O objetivo desta dissertação de mestrado é caracterizar a evolução morfológica do pontal arenoso do rio Araranguá em Santa Catarina, com a finalidade de compreender a relação entre a progradação e retrogradação do pontal arenoso e a ocorrência de processos de sobrelavagem sobre a barreira holocênica. Para tanto, foi utilizado um intervalo de 37 anos de imagens de satélite, cujo dados foram obtidas no banco de dados “Earth Explorer”, do Serviço Geológico dos Estados Unidos. O processamento digital das imagens foi realizado no software ENVI, versão 5.3. As feições deposicionais foram identificadas, vetorizadas e os mapas temáticos foram gerados no software ArcGIS, versão 10.3. Os dados morfométricos gerados foram tabulados, analisados e comparados em planilhas eletrônicas. O pontal apresenta tendência de acreção sedimentar, em relação a sua área e comprimento, e está em processo de progradação em direção nordeste. O pontal progradou aproximadamente 3550 m no período analisado, e sua área acresceu 670 m². A taxa média de progradação calculada foi de 98,5 m por ano. Através do uso de imagens de sensoriamento remoto orbital foi possível caracterizar adequadamente a evolução morfológica do pontal arenoso do rio Araranguá, entre 1984 e 2021. Assim como, identificar os principais fatores que influenciam a morfodinâmica desse ambiente deposicional, principalmente as condições meteorológicas e oceanográficas, tais como os eventos de lavagem e sobrelavagem costeira, a inundação da planície na bacia hidrográfica do rio Araranguá e as intervenções humanas no pontal arenoso, decorrentes dos episódios de inundação no continente. |