Paisagem e viagem em Guilhermino César e Charles Baudelaire

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Dorneles, Giele Rocha
Orientador(a): Silva, Maria Luiza Berwanger da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/26727
Resumo: A paisagem e a viagem como metáforas da subjetividade, muitas vezes expressas através da iconografia da cidade, tanto de seus elementos humanos como paisagísticos, indicam que o recôndito da subjetividade lança mão de inúmeras e variadas maneiras para se configurar. O entrelaçamento entre o sujeito e sua relação com o Outro e o mundo que o cerca insere a compreensão de interligação entre o meio cultural e a subjetividade de cada um, numa troca incessante de percepções que se completam na fala sobre o mundo e o eu. O sublime se faz marcado pela constante revelação que o contato lento com o mundo do Outro de Charles Baudelaire e Guilhermino César se apresenta em suas produções e nas entrelinhas de seus textos, quando o efeito de completude que esses autores provocam no sujeito leitor se reflete na análise intensa, de leitura sistemática realizada para a compreensão do simbólico e representativo nos seus tecidos textuais. O devaneio presente elenca no Outro um devaneio particular, mas que ao final é apenas mais uma representação da paisagem do eu no contato com o mundo. Um panorama de informações que se desenvolveu sobre Guilhermino César e Charles Baudelaire, cujo objetivo maior de apresentar as figurações da paisagem e da viagem como metáforas de um mundo, seja ele interior, o recôndito do sujeito, ou exterior, pela arquitetura da palavra e a palavra como verbo se faz presente. A cidade como elo imaginário entre a paisagem do eu e do mundo, através de uma viagem exterior ou interior a si se perpassa de uma significação que transcende a obviedade e alude uma riqueza de imagens e noções que reconstroem a própria essência de cidade dentro dos textos lidos. A viagem pelo espaço da cidade elabora uma consciência do sujeito enquanto ser cindido que se desloca em busca de uma identificação, de um autoconhecimento que nunca é suficiente.