Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Arbeláez Hernández, Gina Arantxa |
Orientador(a): |
Winter, Leonardo Loureiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/250252
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Resumo: |
O ensino-aprendizado de flauta transversal no nível superior engloba uma ampla gama de conhecimentos práticos e conceituais. Os docentes costumam utilizar diversos tipos de estratégias de ensino para conseguir comunicar efetivamente estes conhecimentos aos estudantes. Entre essas estratégias, encontram-se as metáforas verbais e não verbais, tanto em suas formas mais explícitas da linguagem figurada, quanto de maneiras menos evidentes ou naturalizadas na linguagem, como forma estruturante e subjacente no discurso docente. O presente trabalho tem como objetivo geral o estudo das metáforas utilizadas como estratégias de ensino por docentes de flauta com alunos de graduação. Entre os objetivos específicos, foram pesquisados os usos, funções, particularidades e recorrências nas metáforas analisadas. Como fundamentação teórica, utilizou-se a vertente pedagógica com as estratégias de ensino no nível superior de música; a vertente da cognição corporificada/enativa com as reflexões sobre a experiência corpórea na construção do pensamento; e as metáforas desde as óticas do sensório-motor (Linguística Cognitiva e cognição corporificada), do músico-estrutural (como os músicos pensam e falam sobre música) e do contexto educacional (como as metáforas fazem parte do discurso docente). A abordagem metodológica qualitativa compreendeu dois estudos de caso, sendo duas díades de docente-estudante de flauta de graduação em uma instituição de educação superior brasileira. Para cada caso, realizou-se registro audiovisual de uma aula, assim como entrevista semiestruturada a cada participante. Como resultado, evidenciou-se o uso constante de metáforas durante as aulas analisadas, tanto em formas explicitas quanto implícitas no discurso. Isso indicou que a metáfora, como estratégia de ensino, teve seu uso mediado pelas temáticas e necessidades trabalhadas na aula. Dentre as particularidades de cada caso, aspectos técnicos da flauta e aspectos filosóficos da prática instrumental foram transversais em ambas as aulas. Com isso, pode ser notado o potencial cognitivo e comunicativo das metáforas, trazendo reflexões como a importância do seu reconhecimento como dispositivo estruturante da cognição, da linguagem e da ação; a corporeidade como fundamento dos nossos processos de conceituação; e o potencial comunicativo dos discursos subjacentes nas falas e gestos no marco das estratégias de ensino. |