Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Queiroz, Francisco Busolli de |
Orientador(a): |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239093
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Resumo: |
Objetivo: o primeiro objetivo do presente estudo foi comparar o custo de transporte (C) e a estabilidade dinâmica da caminhada de pacientes com DPI com indivíduos controles em diferentes velocidades. O segundo objetivo foi verificar se a velocidade auto selecionada (VAS) corresponde à velocidade ótima (VOC) de caminhada nos dois grupos. Materiais e Métodos: Dez pacientes (63,8±9,2 anos de idade; IMC 27,1±4,4 kg/m2) e 10 controles (62,2±8,2 anos de idade; IMC 24,6±4,4 kg/m2) foram avaliados em dois dias diferentes. No primeiro dia foram realizados os testes de função pulmonar e o teste cardiopulmonar de esforço em esteira ergométrica. No segundo dia foi realizado o teste de caminhada submáximo em diferentes velocidades para o posterior cálculo do C. Durante os testes foram registrados continuamente as variáveis cardiorrespiratórias e a saturação de oxigênio. Foi utilizada cinemetria 2D (120Hz) para identificar os momentos de contato e despregue para posterior cálculo da estabilidade dinâmica. Resultados: Os pacientes apresentaram função pulmonar reduzida (CPT 3,40±0,81L; 77±18% do predito) e a difusão pulmonar de dióxido de carbono reduzida (DLCO 2,64±0,58 mmol/min/kPa; 38±8% do predito). O C não foi significativamente diferente entre os grupos (p>0,05). A VAS dos pacientes foi 2,6±0,9km/h enquanto que a VAS dos controles foi 4,2±0,4km/h e a VAS dos pacientes não correspondeu à VOC. A estabilidade dinâmica foi significativamente menor nos pacientes, principalmente nas velocidades mais baixas. A maior variabilidade foi para o tempo de balanço (5,3±0,3%) nos pacientes. Conclusão: Apesar do C não apresentar diferenças, a sensação de dispneia e a dessaturação de oxigênio acentuadas parecem limitar VAS próximas da VOC. |