Alterações na deglutição e suas associações com a gravidade da doença pulmonar e estado nutricional em pacientes com fibrose pulmonar idiopática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gonçalves, Paula Vasconcellos de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20544
Resumo: A pesquisa teve como objetivo identificar, por meio de questionários específicos para avaliação da deglutição e do estado nutricional, medida da pressão de dorso de língua, alterações da deglutição e suas associações com gravidade da doença pulmonar em pacientes com fibrose pulmonar idiopática (FPI). Utilizou-se como metodologia a avaliação em pacientes com diagnóstico de FPI acompanhados no Ambulatório de Doenças Intersticiais da Policlínica Piquet Carneiro/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Eles foram submetidos aos questionários Medical Research Council modificado (MRCm), Mini Avaliação Nutricional versão reduzida (MNA) e Eating Assessment Tool (EAT-10) e à avaliação da deglutição através do Timed Water Swallow Test (TWST) e o Test of Mastication and Swallowing Solids (TOMASS). Foi medida a pressão de dorso de língua e realizada espirometria, medida da capacidade de difusão de monóxido de carbono e a medida de pressão inspiratória e expiratória máximas. Obteve-se como resultado a composição da amostra por 34 indivíduos, com presença de dispneia em 52,9% deles e distúrbio restritivo de leve a moderado em 52,9%. Houve associação significante entre a avaliação nutricional e necessidade de uso de oxigenoterapia (p=0,01) e com a presença de adaptações na alimentação (p=0,02). Encontramos associação entre os dados da avaliação da deglutição de líquidos e DLCO (p=0,03). Alguns índices do TOMASS (p=0,04 e p=0,03) apresentaram relação com o grau de dispneia. O número de deglutições por mordida apresentou associação com a medida de pressão de dorso de língua (p=0,02). Concluiu-se que a gravidade da FPI está relacionada à alteração da condição nutricional, necessidade de adaptações na alimentação e a deglutição de líquidos. Pacientes com doença leve a moderada já apresentam risco quanto à segurança da deglutição