Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Orlando Albani de |
Orientador(a): |
Medeiros, Rosa Maria Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/12041
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Resumo: |
Hidrelétricas são objetos geográficos resultantes da territorialização de políticas setoriais do Estado e de agentes privados nacionais e transnacionais. Compostas por reservatórios hídricos que requerem centenas de km² de área, as grandes hidrelétricas tem sido amplamente criticadas pelos efeitos negativos aos patrimônios sociais, econômicos e territoriais de milhares de pessoas que foram, e são, obrigadas a lhes cederem espaço. Este tema assume relevância não apenas pela existência, hoje, de um significativo movimento anti-barragens, mas também por referir-se à probletização de uma das mais importantes formas de geração de energia da Sociedade. Objetivando uma abordagem geográfica desta questão, a presente pesquisa toma como referência a situação gerada pela implantação da usina hidrelétrica de Itá, localizada na bacia hidrográfica do rio Uruguai, na região sul do Brasil. Através dos conceitos de lugar e território procurou-se ressaltar a necessidade de aprofundar a análise dos conflitos espaciais inscritos na questão das migrações compulsórias requeridas por estas construções. Neste sentido adotou-se uma perspectiva teórica que leva em conta os aspectos de (des)valorização do espaço, deslugarização e des-territorialização no complexo campo de relações sociais e políticas promovidas pela territorialização de hidrelétricas. |