Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Catarine Benta Lopes dos |
Orientador(a): |
Pimentel, Mauricio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280575
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Resumo: |
Introdução: O valor prognóstico do intervalo QTc e de outras medidas de repolarização ventricular tem sido avaliado em pacientes hospitalizados por acidente vascular cerebral. Objetivos: avaliar a associação do QTc, dispersão do QTc (QTc-d), Tpeak-and (Tpe) e Tpe/QTc com a incapacidade neurológica - avaliada pela Escala de Rankin Modificada (mRS) - e mortalidade hospitalar. Métodos: coorte retrospectiva de pacientes admitidos com AVC agudo no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. A variável QTc foi avaliada de três maneiras: valor médio; o ponto de corte de 480ms e o ponto de corte por sexo (450 para homens e 470 para mulheres). O Hazart Ratio (HR) foi utilizado para calcular o risco de desfechos em uma análise univariada e multivariada. Resultados: Foram incluídos 565 pacientes, 50,1% homens, com média de idade de 65±13 anos. Ocorreram 69 óbitos hospitalares (12,5%). Pacientes com QTc médio mais alto tiveram maior risco de apresentar pior prognóstico neurológico na univariada (HR; 1,01; IC 95%, 1,00 - 1,01; p<0,001) e na análise multivariada, ajustada para idade e NIHSS de chegada (HR; 1,009; IC 95%, 1,00 - 1,01; p 0,001). Pacientes com QTc > 480 ms tiveram maior risco de apresentar pior prognóstico neurológico na univariada (HR; 2,43; IC 95%, 1,17 - 5,04; p<0,017) e na análise multivariada, ajustada para idade e NIHSS na chegada (HR; 2,87; IC 95%, 1,13 - 6,30; p 0,02). Conclusão: QTc e QTc>480ms médios mais altos foram associados a maior risco de desfecho neurológico desfavorável, mas não foram associados a maior mortalidade nesta coorte. |