Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pasqual, Francisco Minella |
Orientador(a): |
Vargas, Júlio Celso Borello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253507
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Resumo: |
Os aplicativos de transporte foram responsáveis por significativas mudanças no padrão de deslocamento da população e na dinâmica da mobilidade urbana dos grandes centros urbanos na última década. Embora levantassem preocupações iniciais quanto a impactos negativos na mobilidade, a ampla oferta de veículos e a abrangência do serviço poderiam gerar um ganho na acessibilidade urbana de grupos residentes em regiões mal servidas pelo transporte tradicional, causando assim um aumento na equidade no transporte urbano. Contudo, o preço das viagens, alto e muitas vezes incerto, pode limitar este aumento. Enquanto os estudos a respeito de aplicativos geralmente buscam entender o seu impacto sobre o trânsito, relações com a equidade foram pouco exploradas. Por outro lado, a literatura de acessibilidade pouco incorporou os aplicativos em suas análises, e não costuma considerar o custo monetário das viagens como um componente. A fim de preencher estas lacunas, o estudo tem como objetivo identificar como os aplicativos impactam a equidade no transporte urbano através da medição do seu impacto sobre a acessibilidade às principais oportunidades de trabalho, educação, saúde, lazer e compras em Porto Alegre. A proposta é avaliar tanto o aumento potencial na acessibilidade oferecido pela simples presença e alcance do serviço, através do indicador de oportunidades cumulativas, quanto a variação da acessibilidade que considera a capacidade concreta de pagamento da população, através de um indicador de “acessibilidade baseada em tempo e custo”. A aplicação dos índices de desigualdade de Gini e Palma sobre as distribuições de acessibilidade baseada em tempo e acessibilidade baseada em tempo e custo provida pelos aplicativos e a comparação com outros meios de transporte permite avaliar o quanto os aplicativos contribuem para a equidade na mobilidade urbana. Os resultados apontam que os aplicativos promovem um aumento esperado na acessibilidade baseada em tempo de toda a cidade, porém, para as viagens mais frequentes (trabalho e estudo), aumentam a desigualdade, pois somente a população de alta renda consegue arcar com os preços. Os aplicativos são uma alternativa viável para deslocamentos de caráter eventual, mesmo para a população de baixa renda e periférica, ao trazer uma acessibilidade baseada em tempo e custo mais igualitária do que os demais modos. Assim, conclui-se que este serviço não promove um aumento equilibrado da acessibilidade urbana, gerando um impacto negativo na desigualdade. O trabalho contribui para o planejamento urbano ao analisar os resultados do ingresso dos aplicativos sob o ponto de vista da justiça e da equidade, lançando luz sobre um aspecto até então não abordado do problema. |