Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Maffei, Henrique Sadafy |
Orientador(a): |
Genro, Maria Elly Herz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234546
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Resumo: |
A presente tese analisa as brechas insurgentes na formação docente em História encontradas em duas instituições pesquisadas à luz de buscar rupturas na educação no marco de uma racionalidade neoliberal. Parte de um estudo das implicações que o neoliberalismo traz para a sociedade, criando uma nova forma de governo de si, criando uma outra racionalidade própria, calcada num novo sujeito representado na eugenia do Homo empreendedorum. Em seguida debate a disjuntiva entre a formação para o mercado e para a metacidadania. A partir desse cenário, passa a organizar os dados pesquisados em marcadores de colonialidade e dependência, ressaltando elementos da tecnocracia neoliberal na universidade e então, os marcadores descoloniais que reúnem as brechas encontradas. A pesquisa de campo realizou-se na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nos cursos de licenciatura em História. Valeu-se de uma pesquisa qualitativa baseada em MINAYO (2014), em uma perspectiva suleada a paritr da leitura de MARTINS e BENZAQUEN (2017) e buscando a análise hermenêutca-dialética. Para a análise da racionalidade neoliberal, baseou-se na leitura de DARDOT e LAVAL (2016) e GAGO (2018), na formação em SEVERINO (2011; 2012) e GOERGEN (2020), na análise da universidade em CHAUÍ (2018) e SILVA (2014), para a metacidadania e os direitos da Natureza GUDYNAS (2019) e a possibilidade de novos horizontes em ACOSTA (2012) e ACOSTA e BRANDT (2018), além de diversxs autorxs que aprofundam as análises e os debates acerca dos temas pesquisados. Como conclusão, aponta-se para novas gerações formadas com outras perspectivas mais democráticas, includentes e de maior justiça social, num contraponto possível à racionalidade neoliberal, possibilitando a preservação do planeta e da própria humanidade do Homo sapiens. |