Avaliação do teste do degrau e do teste de sentar e levantar e sua relação com a capacidade aeróbia de pico em pacientes com hipertensão pulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cé, Lísia Cunha
Orientador(a): Gazzana, Marcelo Basso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/266563
Resumo: INTRODUÇÃO: A estratificação de risco em pacientes com hipertensão pulmonar (HP) inclui testes que envolvem tecnologia (teste de exercício cardiopulmonar; TECP) e teste de campo que demanda espaço por envolver a necessidade de um corredor longo (teste de caminhada de 6 minutos, TC6m). O teste do degrau (TD) e o teste de sentar e levantar (TSL) são utilizados para avaliar a capacidade funcional em doenças respiratórias crônicas, mas a sua capacidade de predizer prognóstico ainda não é bem definida em pacientes com HP. OBJETIVO: Comparar o TD e o TSL com o TECP em pacientes com HP dos grupos 1 e 4 da classificação de Nice. MÉTODOS: Estudo transversal incluindo pacientes estáveis com HP dos grupos 1 e 4. Todos os pacientes realizaram TECP limitado por sintomas, TC6m, TSL de 1 minuto e TD limitado por sintomas (até um máximo de 200 degraus), sendo que os testes foram realizados em 2 visitas, com pelo menos 48 horas de diferença entre elas. RESULTADOS: Foram incluídos 37 pacientes (48+ 13 anos, 70,2% ♀, 64,9% HAP, pressão arterial pulmonar média 51,42 + 14,49mmHg). O TD e a distância no TC6m tiveram associação significativa com consumo de O2 de pico (p⩒O2), enquanto o TSL não apresentou associação. O ponto de corte (Índice de Youden) para predizer baixo risco de mortalidade (p⩒O2 >15mL/kg/min) usando curva ROC (receiver operating characteristic) para o TD foi >72 degraus (área sob a curva (ASC)= 0,90, CI95%= 0,774-1,0, p<0,001) e para o TC6m foi 437m (ASC= 0,82; CI95%= 0,655-0,978, p < 0,005). CONCLUSÃO: O número de repetições do teste do degrau se correlaciona com o consumo de oxigênio no pico de exercício no TECP. Além disso, permite predizer o ponto de corte da p⩒O2 (> 15 ml/kg/min) que indica melhor prognóstico. Estudos prospectivos com desfechos clínicos são necessários para comprovar esses achados.