Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Alvarez, Cícero |
Orientador(a): |
Comas, Carlos Eduardo Dias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15332
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Resumo: |
Construído na Praça da Matriz, entre 1953 e 1968, o Palácio da Justiça de Porto Alegre, projeto de Luís Fernando Corona e Carlos Maximiliano Fayet, é uma das mais importantes obras da arquitetura contemporânea brasileira realizadas no Estado. Todavia, o longo processo de construção e a escassez de recursos alteraram o projeto original, suprimindo diversos elementos importantes para o caráter de Palácio e para o próprio conforto de seus ocupantes. Além disso, ao longo dos anos, várias alterações e deformações ocorreram pelo uso cotidiano e pela falta de critérios de ocupação. Modificações que descaracterizaram e até suprimiram espaços importantes do edifício, como o restaurante no último andar. Cinqüenta anos após o Concurso Público Nacional de Anteprojetos, realizado em 1952, que escolheu o projeto do Palácio da Justiça, o co-autor remanescente, Carlos M. Fayet, foi contratado pelo Tribunal de Justiça do Estado para recuperar, restaurar e readequar o prédio às necessidades atuais da Justiça. O objetivo deste trabalho é realizar um relato das etapas, critérios e escolhas que nortearam os trabalhos de 1952 a 2005 que, além de recuperar o prédio, completaram o projeto original cinqüenta e três anos após sua concepção. Entre as referências utilizadas estão o Projeto Original do Concurso de 1952, o Projeto Executivo das décadas de 1950 e 1960, o Projeto Executivo da Recuperação de 2002 a 2006, os contratos de execução da obra original e da recuperação, amplo levantamento fotográfico do período da construção e da recuperação, cadernos da obra, trabalhos acadêmicos sobre o prédio, diversas obras que serviram como referenciais teóricos dos co-autores, dentre os quais o Realismo Socialista e registros diversos incluindo entrevistas com o arq. Carlos M. Fayet. |