Avaliação da vibração vertical em motorista exposto à perfis de pista em modelo multicorpo completo de um caminhão com semirreboque

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Lucas da Silva
Orientador(a): Casas, Walter Jesus Paucar
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/267552
Resumo: Os efeitos das vibrações no corpo humano podem causar problemas e doenças a médio e longo prazo, um estudo torna-se relevante ao analisar se a longa jornada de exposição às vibrações é significativamente prejudicial à saúde deste trabalhador. Este trabalho tem o objetivo de analisar as vibrações causadas por diferentes perfis de pista em um modelo multicorpo completo de uma combinação de veículos de carga (CVC) e avaliar seus efeitos de acordo com limites normatizados. O modelo proposto possui 24 graus de liberdade, contempla os movimentos verticais, de arfagem e de rolagem do caminhão e do semirreboque, considera forças não lineares de amortecimento no chassi e na cabine; as equações de movimento foram modeladas através da equação de Lagrange. Rotinas computacionais através do MATLAB foram desenvolvidas para simular a passagem do modelo por perfis de pista com diferentes níveis de rugosidade segundo a norma ISO 8606, de 2016, e gerar os valores de aceleração ponderada RMS (root mean square) no acento do motorista e parâmetros de avaliação conforme ISO 2631-1, 1997. Em paralelo foi avaliado um modelo no software TruckSim, com intuito de verificar o modelo proposto. A influência da rugosidade da pista e da velocidade da CVC na aceleração RMS no assento do motorista também foi analisada neste estudo. Os resultados indicam que perfis de estrada com níveis de rugosidade classe A e B não oferecem riscos à saúde do motorista, de acordo com os limites estabelecidos pela Norma de Higiene Ocupacional 09 (NHO-09), perfis de pista classes C e D requerem cautela e ações preventivas. No entanto uma estrada com perfil classe E oferece um risco significativo à saúde do motorista, sendo necessário ações preventivas e corretivas, como a diminuição da velocidade da CVC ao trafegar pela via ou diminuição do tempo de exposição para no máximo 9,8 h por dia.