Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Nardi, Adriana Lüdke |
Orientador(a): |
Espírito Santo, Lílian Córdova do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/195697
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Resumo: |
Introdução: A amamentação é considerada o método ideal de alimentação no início da vida, sendo recomendada de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida, e complementada por outros alimentos até dois anos ou mais. Apesar das evidências científicas, o aleitamento materno tem baixa prevalência mundial, sendo o trabalho materno um dos obstáculos para a continuidade dessa prática. Objetivo: Revisar sistematicamente estudos que avaliaram a associação entre aspectos institucionais e aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo em mulheres trabalhadoras. Métodos: As bases de dados pesquisadas foram PubMed, LILACS e SciELO, até junho de 2016 (termos de indexação: breastfeeding, workplace e observational study). Foram incluídos dezoito estudos observacionais que apresentaram medida de risco de pelo menos um dos seguintes aspectos institucionais associados ao desfecho: regime de trabalho, tempo de retorno ao trabalho e/ou sala de apoio à amamentação. Resultados: O regime de trabalho foi analisado em 11 estudos, sendo que seis demonstraram associação negativa entre trabalho em tempo integral e aleitamento materno, quando comparado ao trabalho em tempo parcial ou não retorno ao trabalho. Um desses seis estudos também demonstrou associação negativa entre trabalho em tempo parcial e aleitamento materno quando comparado ao não retorno ao trabalho. Os cinco demais estudos não encontraram associação significativa. O tempo de retorno ao trabalho após o parto foi analisado em 12 estudos, sendo que cinco demonstraram que as mulheres que retornaram ao trabalho amamentaram menos quando comparadas às mulheres que não retornaram, cinco constataram que as mulheres que retornam mais precocemente ao trabalho amamentaram menos do que as que retornaram tardiamente e um estudo demonstrou que o maior tempo para retornar ao trabalho relacionou-se com a interrupção do aleitamento materno. Apenas um estudo não mostrou associação significativa. A sala de apoio à amamentação foi analisada em cinco artigos, sendo que todos demonstraram que a disponibilidade desse recurso tem associação positiva com a amamentação. Outros aspectos institucionais também foram analisados, apresentando associação positiva com a amamentação os seguintes: disponibilidade de tempo para a expressão do leite materno, consulta com enfermeiro após o retorno ao trabalho a respeito da continuidade do aleitamento materno e participação em programa de apoio à amamentação. Considerações finais: Intervenções simples no local de trabalho e algumas mudanças na política da empresa direcionadas ao incentivo da amamentação podem influenciar positivamente a continuidade dessa prática após as mães retornarem ao trabalho. |