Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Nathália Maria Lopes dos |
Orientador(a): |
Hugo, Fernando Neves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131269
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Resumo: |
Frente à expansão e consolidação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) como reorientadora do modelo assistencial de saúde no Brasil, o Ministério da Saúde (MS) vem investindo cada vez mais na capacitação dos profissionais que trabalham no Sistema Único de Saúde (SUS), através de cursos voltados para a Saúde da Família (SF), na forma de especialização ou residência. Desta forma, o objetivo deste trabalho é investigar a associação entre a formação profissional dos Cirurgiões-Dentistas (CD) na área de SF e o processo de trabalho – agenda programática e realização de visitas domiciliares - que é desenvolvido pelas Equipes de Saúde Bucal (ESB) participantes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Trata-se de um estudo observacional transversal, realizado a partir dos dados da Avaliação Externa do segundo ciclo do PMAQ-AB, realizada entre 2013 e 2014. Abrangeu 5.070 municípios brasileiros (91%), 30.424 Equipes de Atenção Básica (EAB) entrevistadas em todas as regiões do Brasil. As informações advindas deste estudo referem-se à etapa de Avaliação Externa do Programa, sobre as ESB (n= 18.114), do Módulo VI, respondidas pelos CD das ESB nas Unidades de Saúde que aderiram ao PMAQ-AB, mediante entrevista e verificação de documentações in loco. Os dados foram analisados no software SPSS v18, sendo realizadas análises das frequências das variáveis através do teste qui-quadrado de Pearson (p<0,05), segundo formação profissional, para os desfechos de interesse. Foram realizadas também análises multivariadas por meio de Regressão de Poisson com variância robusta no caso de desfechos categóricos dicotômicos (Razões de Prevalência), e da Regressão Multinomial no caso de desfechos politômicos (Odds Ratios) com intervalos de 95% de confiança e nível de significância de 5%. Profissionais com formação em SF compartilham mais sua agenda com os demais profissionais da EAB (RP: 1,04; IC de 95%: 1,03 – 1,06), organizam mais a agenda para ofertar atividades educativas de saúde bucal no território (RP:1,03; IC de 95%: 1,02 – 1,04), garantem conclusão de tratamento dos usuários mais frequentemente (OR: 1,68; IC de 95%: 1,19 – 2,38), realizam mais visitas domiciliares (VD) ( RP: 1,08; IC de 95%: 1,07 – 1,09) e utilizam mais protocolo para definição de ações prioritárias nas mesmas (RP: 1,06; IC de 95%:1,04 – 1,07). Há necessidade, portanto, de qualificar os recursos humanos em Saúde Bucal (SB) para o SUS, investindo na formação em SF, para superar os efeitos do ensino em saúde, especificadamente em odontologia, ainda curativista e individualista, fragmentado, que não se orienta pela situação epidemiológica, social, cultural e econômica da população. |