Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Paulo Cesar Braga |
Orientador(a): |
Pereira, Claudio Calovi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/31984
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Resumo: |
Esta tese analisa a arquitetura produzida nas décadas de 1960 e 1970 por um grupo de jovens arquitetos residentes em Curitiba e ligados ao recém fundado Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (1962). Sem qualquer tipo de organização oficial, conformava-se por alguns poucos professores vindos dos grandes centros do país para atuar no CAU UFPR e por alunos recém formados nas primeiras turmas deste curso. Entre os professores imigrados estavam alguns paulistas graduados pela Faculdade de Arquitetura Mackenzie que haviam colaborado intensamente com arquitetos de renome em São Paulo, entre estes: Fábio Penteado, Eduardo Kneese de Mello e Pedro Paulo de Mello Saraiva. Organizados em torno do CAU UFPR estes arquitetos professores e ex-alunos realizariam trabalhos em grupos abertos e alternantes, com destaque para a participação sistemática em concursos de arquitetura, modalidade de projeto em que receberiam grande quantidade de prêmios, alguns destes resultados em obras importantes como os edifício-sede da Petrobrás (1968) e do BNDES (1974), ambos construídos na esplanada do Santo Antônio, no Rio de Janeiro. Estes arquitetos que repentinamente despertam atenção nacional seriam denominados pela crítica por Grupo do Paraná. Ao longo das décadas de 1960 e 1970 criam uma arquitetura de cunho brutalista bastante próxima à realizada pela Escola Paulista, na cidade de São Paulo. O objetivo da tese é analisar a obra produzida pelo Grupo do Paraná, no período citado e, comprovar que sua arquitetura, embora semelhante e contemporânea à Escola Paulista se mostrava, em boa parte, distinta e original. Por fim, esta tese também pretende defender que a arquitetura do Grupo do Paraná, por sua ligação com o ensino e com o aprendizado, por suas características de atuação, volume, longevidade e estética resultante, pode ser entendida segundo as mesmas características da Escola Carioca e Paulista, ainda que em escala menor. |