Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fabricio Santos da |
Orientador(a): |
Bordini, Maria da Glória |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/56023
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Resumo: |
Tendo em vista as transformações socioeconômicas e políticas que se operaram no Brasil nas décadas de 1920 e 1930 e suas implicações para o domínio da cultura, a proposta dessa dissertação consiste em examinar as condições sociais de possibilidade de surgimento do escritor moderno e suas diferentes funções, assumidas nesse contexto. Para o nosso estudo tomaremos como caso, ao mesmo tempo paradigmático e singular, a trajetória do escritor Erico Verissimo, que além de recursos associados à origem social, encontrou na emergência da Revista do Globo e Editora Globo um conjunto de condições favoráveis à consecução de um projeto intelectual. Esse projeto, entretanto, não esteve isento de injunções políticas e éticas nas tomadas de posição estéticas. Para o exame dessas articulações elegemos para a análise o romance O resto é silêncio, pois, além de sintetizar um conjunto de procedimentos formais e uma definição ideológica mais categórica, torna explícitos seus pressupostos ao destacar do elenco dos personagens um escritor ficcional, que expressa, em grande medida, os diferentes “partidos” tomados pelo escritor gaúcho naquele contexto histórico. Em síntese, os objetivos principais desse trabalho consistem em traçar um retrato sociológico do escritor Erico Verissimo, de um lado, e examinar a figuração do escritor no romance O resto é silêncio, de outro. Na medida em que observamos a inexistência de condições sociais de estruturação de um campo literário relativamente autônomo, o exame dessas duas dimensões, a sociológica e a ficcional, pressupõe a referência aos diferentes confrontos políticos e culturais que se travavam. A singularidade da posição de Erico Verissimo, nesse sentido, vincula-se ao tipo de experiência social de ruptura com o meio social de origem, de um lado, e a sua inserção e posicionamento nas “disputas” no interior da instância de produção cultural da Globo. Na homologia de posições (políticas, literárias, ideológicas etc.) entre o escritor real e o ficcional, ilumina-se o papel do escritor e suas diferentes missões possíveis na cultura brasileira do período. |